quarta-feira, 7 de setembro de 2016

São Domingos FM é multada por crime eleitoral em programa de Zé Augusto Maia. Edson tem negado pedido de direito de resposta em guia de Fernando

Imagem - Jairo Gomes - O Cangaceiro
A Rádio São Domingos FM foi multada em R$ 21.282,00 pela Justiça Eleitoral devido a um suposto crime eleitoral cometido por José Augusto Maia (PTN), em seu programa diário veiculado pela emissora. A decisão foi do juiz eleitoral de Santa Cruz do Capibaribe, Diego Vieira Lima.

De acordo com a denúncia apresentada pela Coligação “Mais Conquistas, Mais Avanços”, em nove de agosto deste ano, o ex-deputado José Augusto Maia utilizou a emissora para denunciar o candidato a prefeito Edson Vieira (PSDB), acusando-o de compra de votos. No mesmo programa, José Augusto afirmou também que empregos estariam sido ofertados em troca de votos. O juiz Diogo Vieira Lima entendeu que as ofensas, divulgadas sem provas, ferem a honra do candidato Edson Vieira e que a opinião contrária fere a Lei das Eleições.

Segundo informações do Blog do Ney Lima, as defesas do ex-deputado José Augusto Maia e da emissora de rádio questionaram a competência do juiz em julgar a ação, devido a emissora de rádio está situada em outro município, mas o juiz considerou que a proximidade entre o distrito de São Domingos e a cidade de Santa Cruz do Capibaribe, que são separados apenas por uma ponte, exerce influência política na Zona Eleitoral em questão.

O juiz encaminhou ainda cópia do conteúdo do programa de rádio para a Polícia Federal em Caruaru, solicitando abertura de inquérito para apurar o possível crime eleitoral cometido por José Augusto Maia.

Pedido negado – Ainda segundo o Blog do Ney, o juiz eleitoral Diego Vieira Lima negou um pedido de direto de resposta solicitado pela coligação “Mais Conquistas, Mais Avanços”, que representa do candidato Edson Vieira (PSDB).

O pedido diz respeito a supostas ofensas cometidas no programa eleitoral de Fernando Aragão, que acusou o candidato Edson Vieira de ter mentido em entrevista concedida a Rádio Polo FM, quando tentou justificar questionamentos sobre o bloqueio de seus bens por parte da justiça, alegando que não respondia a nenhuma ação por improbidade administrativa.

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