Presidente
estadual do PSB, Sileno Guedes comentou, na manhã desta segunda-feira (7), a
polêmica envolvendo o vice-presidente de relações institucionais do partido e agora
ex-diretor de Suape, Luciano Vasquez. Guedes deu a entender que o
correligionário já estava insatisfeito e que, por isso, deveria ter pedido para
deixar o cargo.
Questionado se
a exoneração de Vasquez tem ligação com as críticas desferidas sobre a condução
do partido em Olinda e em Caruaru, onde o partido sofreu duas derrotas, o
presidente estadual afirmou que "a exoneração é um ato do Governo".
"Mas quem
faz as críticas que ele fez ao governador e ao Governo certamente já devia ter
saído. Porque começou a achar isso de ontem para hoje? Foram análises tão duras
que, certamente, ele já achava isso", disse. Sileno Guedes participa,
nesta manhã, de encontro com os prefeitos eleitos e reeleitos em Pernambuco em
2016, realizado em Gravatá, no Agreste.
Luciano
Vasquez foi exonerado no sábado (5) do cargo de diretor de relações
institucionais do Porto de Suape.
Vasquez diz que
Sileno "se tranca em quatro paredes" - Um dos vice-presidentes do PSB
de Pernambuco, Luciano Vasquez voltou a condenar, nesta segunda-feira (7), a
condução do partido pela falta do diálogo, centrando críticas mais fortes no
presidente estadual da sigla, Sileno Guedes. Em entrevista à Rádio Folha
FM 96,7, Vasquez afirmou que solicitou que fosse aberto canal de discussão
dentro da legenda.
O
vice-presidente declarou que Sileno Guedes, que comanda toda a estrutura
partidária, “se tranca em quatro paredes”. O dirigente máximo, como o
classificou Vasquez, “não chama para reunião, não convoca, não atende
telefone”. “A política é a arte da conversa, da escuta. De propor ideias, de
formular. Quando a pessoa se tranca é muito ruim”, disse.
O socialista
também respondeu ao presidente estadual sobre a sua saída do cargo que ocupava
no Porto de Suape – sua exoneração foi publicada no Diário Oficial do último
sábado (5). “Já é um grande avanço de Sileno. Ele vem corroborar com o que eu
tenho dito. As críticas vieram ao Governo na nota a partir da minha exoneração.
As críticas que eu fazia eram só ao processo político dentro do PSB”,
justificou.
Apesar disso,
Luciano Vasquez disse acreditar que o presidente do PSB de Pernambuco fará uma
mea culpa do processo. Segundo ele, existe uma pressão por diálogo dentro do
partido.
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