sábado, 1 de outubro de 2016

E agora? - Juiz de Santa Cruz do Capibaribe abre processo para investigar possível crime eleitoral cometido por grupo de Fernando Aragão

Uma denúncia da Coligação Avança Santa Cruz, levou a Justiça Eleitoral a flagrar e recolher dezenas de camisas alusivas à campanha do candidato a prefeito de Santa Cruz do Capibaribe, Fernando Aragão (PTB). A diligência ocorreu na tarde deste sábado, véspera da eleição deste domingo, 2 de outubro.

Segundo informações do Blog do Ney Lima, de acordo com a denúncia, o material estaria sendo distribuído ilegalmente. Partidários que estavam de posse das camisas argumentam que elas foram produzidas por conta própria e que seriam vendidas, descaracterizando a distribuição gratuita.

O material foi encaminhado a Delegacia de Santa Cruz do Capibaribe por policias militares, acompanhados de um servidor da Justiça Eleitoral.

Com base na denúncia, o juiz eleitoral Diego Lima aceitou a abertura de um processo para investigar o possível crime eleitoral com abuso de poder econômico. A representação recai sobre o candidato a prefeito Fernando Aragão e o candidato a vice Cleiton Barbosa.

O Blog do Ney Lima tentou entrar em contato com o advogado da coligação Muda Santa Cruz, responsável pela campanha do candidato a prefeito Fernando Aragão. Por telefone, o Neydson Ferreira afirmou que tomou conhecimento das denúncias apresentadas pelos adversários e explicou que “as camisas não pertencem à coligação, mas a um design gráfico que costuma comercializar esse tipo de produto em todas as eleições”. 

O Blog também conversou com o advogado Marcelo Diógenes, que responde pela Coligação Avança Santa Cruz, apoiadora da candidatura de Edson Vieira (PSDB). Por telefone. Marcelo confirmou a autoria da denúncia e disse que o caso está sendo investigado na Delegacia de Santa Cruz do Capibaribe.

O fato surge como uma verdadeira bomba, há poucas horas da eleição deste domingo, dia 2 de outubro, haja visto que o candidato Fernando Aragão pregou durante todo o período eleitoral uma campanha de ‘mãos limpas’ e de combate à corrupção e práticas como a compra de votos. 

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