A tarde deste
domingo serviu para deixar claro que a bancada de oposição na Câmara de Vereadores
de Santa Cruz do Capibaribe ainda não definiu uma linha a ser seguida a partir
do início das atividades no Legislativo local.
Dois episódios
evidenciaram o racha, que deixa claro também que o grupo carece de um líder, que tome as decisões
mais amargas e que oriente seus aliados em momentos delicados.
O primeiro episódio
foi no momento da votação para a escolha da nova mesa diretora. A bancada
sequer apresentou uma chapa para a disputa, que aconteceu com chapa única,
encabeçada por Zé Minhoca e que teve ainda, Ronaldo Pacas e Pipoca. Dos sete
vereadores Taboquinhas, cinco votaram na chapa única e dois deles (Deomedes Brito
e Carlinhos da COHAB). Demonstrando inquietação com a decisão dos demais companheiros,
Carlinhos e Deomedes foram contundentes em seus votos.
Mais adiante,
o que parecia não poder piorar, piorou... No comecinho do discurso de Zé Minhoca,
recém-eleito e empossado presidente da Câmara, o líder da bancada Taboquinha,
Ernesto Maia, comunicou que ele e seus aliados se retirariam da Câmara. A decisão
foi acompanhada por surpresa da plateia e dos demais legisladores, que viram
Ernesto, Marllos da COHAB, Deomedes e Carlinhos se retirarem, deixando para
trás, Helinho Aragão, Augusto Maia e Capilé da Palestina, que permaneceram até
o final da fala de Zé Minhoca.
A expectativa agora
é quanto os destinos da bancada, que representa um dos grupos políticos mais
fortes do Agreste pernambucano, mas que padece duramente sem um grande líder.
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