segunda-feira, 2 de janeiro de 2017

Samba do crioulo doido – Bancada Taboquinha adota estratégias distintas e deixa claro racha ideológico no grupo

A tarde deste domingo serviu para deixar claro que a bancada de oposição na Câmara de Vereadores de Santa Cruz do Capibaribe ainda não definiu uma linha a ser seguida a partir do início das atividades no Legislativo local.

Dois episódios evidenciaram o racha, que deixa claro também que  o grupo carece de um líder, que tome as decisões mais amargas e que oriente seus aliados em momentos delicados.

O primeiro episódio foi no momento da votação para a escolha da nova mesa diretora. A bancada sequer apresentou uma chapa para a disputa, que aconteceu com chapa única, encabeçada por Zé Minhoca e que teve ainda, Ronaldo Pacas e Pipoca. Dos sete vereadores Taboquinhas, cinco votaram na chapa única e dois deles (Deomedes Brito e Carlinhos da COHAB). Demonstrando inquietação com a decisão dos demais companheiros, Carlinhos e Deomedes foram contundentes em seus votos.

Mais adiante, o que parecia não poder piorar, piorou... No comecinho do discurso de Zé Minhoca, recém-eleito e empossado presidente da Câmara, o líder da bancada Taboquinha, Ernesto Maia, comunicou que ele e seus aliados se retirariam da Câmara. A decisão foi acompanhada por surpresa da plateia e dos demais legisladores, que viram Ernesto, Marllos da COHAB, Deomedes e Carlinhos se retirarem, deixando para trás, Helinho Aragão, Augusto Maia e Capilé da Palestina, que permaneceram até o final da fala de Zé Minhoca.

A expectativa agora é quanto os destinos da bancada, que representa um dos grupos políticos mais fortes do Agreste pernambucano, mas que padece duramente sem um grande líder. 

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