terça-feira, 17 de janeiro de 2017

Ernesto Maia acredita no rompimento de Zé Augusto e Armando Monteiro: “Não acredito que Zé Augusto se juntaria a Edson Vieira em uma campanha política, com Edson como prefeito e protagonista do processo”

O vereador oposicionista Ernesto Maia esteve no programa ‘Espaço Aberto’ dessa terça-feira. Ele debateu com o apresentador César Mello as conjunturas e possibilidades quanto a eleição estadual/nacional de 2018, que poderá alterar drasticamente o quadro eleitoral em todas as esferas, inclusive na local.

Ernesto iniciou a entrevista falando sobre o encontro dele com a vereadora recifense Marilia Arraes, que é do PT, mesmo partido que ele, que para muitos poderá disputar o governo do estado em 2018. “O PT pernambucano está promovendo uma série de encontros no interior, com o intuito de fazer uma avaliação sobre o desempenho do partido nas eleições do ano passado, ano cruel para a legenda, mas principalmente delinear algumas estratégias e acertar alguns pontos para 2018”, disse ele.

Mais adiante ele comentou a possiblidade do PT ter candidatura própria em 18, independente das maiores correntes políticas do estado, comandadas hoje por, Paulo Câmara e Armando Monteiro Neto. “Os fatos que tem ocorrido, de forma pública e notória, com a aproximação de Armando Monteiro com Bruno Araújo e Mendonça Filho, ambos ministros de Temer, fazem com o que fique alerta. O PT está vendo tudo isso e terá que tomar uma posição no tocante ao seu posicionamento em relação a 2018... é obvio que onde Mendonça e Bruno estiverem o PT não estará. Em março acontecerá o PED e lá debateremos os rumos do partido para 2018, mas alguns pontos já estão claros”, falou.

Ele também defendeu o nome de Marília Arraes, como candidata do PT ao governo do estado. “Ela representa a renovação que o PT precisa. Ela é leve, corajosa e traz consigo a história dos Arraes. Ela cairá como uma luva para o projeto de renovação que o partido tanto precisa, unindo todas as correntes da legenda em torno do seu nome”.

Outro assunto que foi pauta na entrevista de Ernesto ao ‘Espaço Aberto’ foi a possível ida de Carlinhos da COHAB para o DEM. “Se conselho fosse bom... Mas é logico que todo político quer ter sua projeção, quer deixar sua marca e acho que essa é a intenção de Carlinhos. Em 2018 o nosso grupo político terá que ter a maturidade de saber que, temos que estar unidos, mas respeitando questões pessoais e pontuais de cada um”.

O vereador ainda comentou o possível palanque composto por Armando Monteiro, Bruno Araújo e Mendonça Filho. “Ao surgirem os primeiros indícios dessa composição eu deixei muito claro que, em palanque que haja aliado de Edson Viera eu não subo. Já avisei isso e digo mais, em palanque de Paulo Câmara que também não subo”.
  
Ernesto também ‘rascunhou’ os palanques que os santa-cruzenses poderão ter na eleição do ano que vem. “Teríamos um palanque ligado a Paulo Câmara, com Diogo Moraes como principal apoiador. Um palanque com apoiadores de Armando, com Edson Vieira e Zé Augusto Maia e outro, com o PT, que teria no mínimo eu e o vereador Deomedes Brito”, disse ele, que seguiu, “eu acredito que no fim das contas ele deverá seguir com Armando Monteiro, não acredito que Zé Augusto se juntaria a Edson Vieira em uma campanha política, com Edson como prefeito do município e como protagonista do processo”.

Mesmo deixando incerto o futuro político do tio, Ernesto disse que acredita que ele será sim, o único candidato a deputado estadual do grupo Taboquinha em 18. “Tenho certeza que ele será candidato de consenso no grupo e dará uma das maiores surras da história política de nossa cidade em Diogo Moraes, e não é tanto pelo cacife de Zé e sim pela inoperância de Diogo Moraes, que é um deputado do PSB e não de Santa Cruz do Capibaribe”.

Quanto a eleição para deputado federal, Ernesto disse que pretende votar em Ricardo Teobaldo em 2018, mesmo que especulações de bastidores deem conta que ele optará por outro nome.

Para finalizar, Ernesto disse está pronto para o início das atividades na Câmara de Vereadores e fez críticas ao prefeito Edson Vieira. “Faremos uma oposição ainda mais enérgica e mais organizada, distribuída em funções e atribuições. Edson não terá vida fácil, logo ele, que tornou-se uma cópia mal feita de Zé Augusto Maia”, findou.

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