Três meses após o resultado da
eleição de outubro ano passado, e um dia após a posse dos novos eleitos, o
jornalista Junior Albuquerque, candidato a vereador pelo PSD de Taquaritinga do
Norte, fez um desabafo ao Blog. Segundo ele, parte do grupo Gravatinha de Pão
de Açúcar, desde a pré-campanha tentou lhe derrubar, trabalhou para que ele não
se elegesse.
Nunca acreditou - "O grupo
nunca acreditou em meu crescimento. Quando me lancei candidato todos falavam
que era um candidato de menos de 50 votos", afirmou Junior. Ele também
destacou o apoio da majoritária a dois candidato a vereador e que durante a
campanha nem Jânio Arruda, nem Milton Cícero conversaram nada com ele. “Sequer
recebi um telefonema da majoritária durante as eleições, nem era comunicado de
onde eram feitos os eventos, depois foi que criaram um grupo de Whatsapp e
colocaram todos os candidatos”, contou e seguiu, "Hoje muitos me criticam, mas não sabem da missa um terço... Falam: porque não desistiu? Aí respondo, que um vencedor se mostra na própria capacidade de resistir, e se desistisse aquela altura, quem mais me prejudicou ia achar muito bom".
Arrependimento? - Ele criticou,
ainda, a postura do candidato a vice em relação à candidatura dele,
classificando-o como "um equívoco" sua luta para Milton ser o
escolhido vice. Junior Albuquerque lamentou a ausência do candidato a vice e do
candidato a prefeito em suas reuniões, que aconteciam todas as sextas em sua
residência e lembrou que, apesar de não ter vencido as eleições, se considera
vitorioso pelos 385 votos obtidos, dos quais quase 350 no distrito de Pão de
Açúcar.
A campanha - “Eu saí satisfeito
dessa campanha. Demonstrei que se não tivesse sido atrapalhado por parte do meu
próprio grupo teríamos sido eleito com os votos de Pão de Açúcar, mas criamos
força e despertamos um sentimento de esperança ao povo taquaritinguense”.
Fogo amigo – “Sim, claro, tudo
começou quando meu amigo Som, filho de Óleo, que é eleitor de Lero colocou um
adesivo meu e de Lero no carro dele, ai, os canalhas de plantão começaram a
falar que eu pedia voto pra Lero, que não pedia pra Jânio esse tipo de pilantragem,
pois era a única forma deles conseguirem tirar algum voto meu”.
Junior, Calabar? – “Vou continuar
a fazer política em Taquaritinga. Aqui abriu um novo ciclo na eleição passada e
serei um dos políticos, mesmo sem mandato, que vai procurar trazer alguma ação
para população. O prefeito eleito me chamou para uma conversa e falei pra ele
que vou ajudar ele sempre que ele necessitar de ajuda, fazer parte do governo
por enquanto não, como também se a oposição quiser trazer algum benefício e
tiverem a humildade de me procurar para eu dar algumas ideias”.
Mágoa de Jânio? – “Não, durante
os 13 anos que estive ao lado dele e precisei, fora a eleição de 2016, ele
compareceu sempre na medida do possível, mas também fui um dos maiores
defensores dele aqui em Pão de Açúcar. Em 2006 quando abandonaram ele e André
de Paula por Edgard Moury, eu fiquei ao lado dele. Em 2008 quando ele perdeu a
eleição pra Evilásio, foi abandonado pelo seu próprio vice, que saiu chamando
ele de ditadorzinho liso, eu estava lá, ao lado dele. Acho que se fizermos um
encontro de contas nem ele me deve, nem devo a ele. Tenho Jânio como um homem
sério, um homem de bem, inteligente, mas que perdeu o time da nova política, e
não deixa a velha mania de escutar pessoas arcaicas, ai deu no que deu”.
Mágoa de Milton? - Não, mas
diferente de Jânio, na política se fizermos um encontro de contas ele me deve,
o cara não teve a capacidade de arrumar um partido. Foi preciso eu usar de meus
contatos e arrumar o Solidariedade pra ele, votei nele pra prefeito em 2012,
toda ação que eu arrumava como as identidades, por exemplo, eu colocava o nome
dele na tentativa de alavancar ainda mais seu nome pra ele ser o vice de Jânio,
lutei, briguei com Jânio pra ele ser escolhido o candidato a vice em 2016,
talvez esse tenha sido meu grande erro, depois ele deu o troco, mas não tenho
um pingo de raiva dele, nem mágoa, não consigo guardar mágoa de ninguém, essas
coisa depois Deus é quem julga
Grupo Gravatinha vencendo uma
eleição – “Vai ser difícil, grande parte do eleitorado Gravatinha é muito
doente e apaixonado pelo partido, e isso em alguns momentos atrapalha, tem
Jânio como um Deus, e isso não é bom, pra você ter uma ideia tem um debiloide
que todo dia chegava perto da gente e falava, "mais uma família se
passou", meu deus quanta inocência. Alguns deles chegavam a
ignorância de falar que se os Calabar se juntassem era bem mais fácil Jânio
ganhar a eleição, que ilusão e delírio danando. Outros diziam: "Eu conheço
Gena, e ele não aceita nunca ser o vice de Lero". E eu sempre alertava
eles que não era assim, e fui taxado de chato por isso, eles queriam escutar de
minha boca que se os calabar se juntassem era bem mais fácil pra Jânio, eu
jamais cairia em um delírio desses”.
Eleição da Câmara – “É normal
dentro de um grupo como os Calabar essas discussões, isso mostra que o grupo
não tem dono, diferente da oposição que só um apita. Vejo isso como mais uma
vitória Calabar, até que me provem o contrário Eraldo e Jurandi são Calabar, e
no final a oposição vai servir só pra isso mesmo, eleger Calabar”.
Lição da campanha de 2016 - “Ao
final de tudo eu pude ver quem são os amigos de verdade...”
Para finalizar, Vamos fazer um pinga-fogo, eu falo um nome e
você define esse político:
- Paulo Câmara - Precisa ser mais político.
- André de Paula - Um dos poucos políticos honestos do Brasil.
- Jânio Arruda - Um grande homem, mas tem que entender que seu tempo já passou.
- Evilásio - Um bom prefeito, conseguiu se reeleger e fez o sucessor, mas usou muito veneno em suas decisões e prejudicou ele politicamente.
- Geovane - Um político profissional.
- Eraldo - Precisa deixar de escutar a oposição e ser mais grupo, mas é uma pessoal ótima, sempre atende todos no fino trato.
- Lero - Vai ser um bom prefeito, esta focado, e é um político moderno.
- Edson Vieira - Meu amigo, devo muito a ele.
- Diogo Moraes - Bom deputado.
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