terça-feira, 26 de abril de 2016

E agora Armando? - Com o PTB contra Dilma, Armando Monteiro terá que decidir se vota a favor ou contra o impeachment da presidente

O ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Armando Monteiro, disse que seu retorno ao Senado ocorrerá “no momento próprio”. Com mandato de senador pelo PTB, Monteiro é um dos últimos remanescentes da base aliada na equipe da presidenta Dilma Rousseff na Esplanada dos Ministérios.

Fica no cargo - Quem também continua no cargo é a ministra da Agricultura, Kátia Abreu, senadora pelo PMDB. Questionado sobre o assunto, Armando Monteiro disse que, por enquanto, sua disposição é continuar trabalhando.

Douglas também continua - Com a decisão de permanecer no Senado, o Caruaruense Douglas Cintra permanece na função, já que ele é o primeiro suplente de Armando. Cintra já confirmou que vai votar contra o impeachment da presidente Dilma Rousseff. 

O real motivo - Informações de bastidores dão conta que Armando está, na verdade, aguardando o direcionamento que o presidente nacional do PTB, Roberto Jefferson, poderá dar à legenda na votação do processo de impeachment contra Dilma no Senado.   

O precedente - Na votação do processo no Congresso Nacional o PTB seguiu a determinação de Jefferson e votou pelo impeachment da presidente. A proposta foi aprovada pela executiva nacional da sigla e a mesma situação pode se repetir agora, no Senado.

O risco - A possibilidade de desobedecer a determinação da legenda é um risco que Armando não poderá correr, já que a possiblidade de ser punido, podendo perder inclusive o comando da legenda em Pernambuco é real, levando consigo todos aqueles que estão filiados hoje ao PTB.

O remédio - Talvez para ele, se esquivar da votação e deixar a responsabilidade nas mãos de Douglas Cintra seja a melhor solução. 

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