O ministro do
Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Armando Monteiro, disse que seu
retorno ao Senado ocorrerá “no momento próprio”. Com mandato de senador pelo
PTB, Monteiro é um dos últimos remanescentes da base aliada na equipe da presidenta
Dilma Rousseff na Esplanada dos Ministérios.
Fica no cargo
- Quem também continua no cargo é a ministra da Agricultura, Kátia Abreu, senadora
pelo PMDB. Questionado sobre o assunto, Armando Monteiro disse que, por
enquanto, sua disposição é continuar trabalhando.
Douglas também
continua - Com a decisão de permanecer no Senado, o Caruaruense Douglas Cintra
permanece na função, já que ele é o primeiro suplente de Armando. Cintra já
confirmou que vai votar contra o impeachment da presidente Dilma
Rousseff.
O real motivo -
Informações de bastidores dão conta que Armando está, na verdade, aguardando o
direcionamento que o presidente nacional do PTB, Roberto Jefferson, poderá dar
à legenda na votação do processo de impeachment contra Dilma no Senado.
O precedente -
Na votação do processo no Congresso Nacional o PTB seguiu a determinação de
Jefferson e votou pelo impeachment da presidente. A proposta foi aprovada pela
executiva nacional da sigla e a mesma situação pode se repetir agora, no
Senado.
O risco - A
possibilidade de desobedecer a determinação da legenda é um risco que Armando
não poderá correr, já que a possiblidade de ser punido, podendo perder
inclusive o comando da legenda em Pernambuco é real, levando consigo todos
aqueles que estão filiados hoje ao PTB.
O remédio - Talvez
para ele, se esquivar da votação e deixar a responsabilidade nas mãos de
Douglas Cintra seja a melhor solução.
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