terça-feira, 17 de novembro de 2015

Foi destaque no programa Opinião - Grupo Taboquinha disputará primeira eleição sem um líder no comando

O programa Opinião trouxe dentre os temas abordados e debatidos a atual situação do grupo Taboquinha. Segundo a pauta, os oposicionistas ainda encontraram um prumo com vistas a eleição do próximo ano. Confira o texto abaixo:

Pela primeira vez em sua história, o lado político que teve em Raymundo Aragão o seu fundador disputará uma eleição sem ter um líder à frente do processo.

Raymundo Aragão, Severino Monteiro, Oséas Moraes e José Augusto Maia foram, por ordem cronológica, os nomes que comandaram o grupo nas disputas políticas municipais que se iniciaram em meados dos anos 50.

A liderança de José Augusto ficou inicialmente ameaçada em 2014, quando nenhum dos sete vereadores do grupo Taboquinha o acompanhou no apoio aos seus candidatos a deputado estadual e federal, respectivamente Toinho do Pará (PHS) e Ricardo Teobaldo (PTB).

O fiasco da votação dos candidatos apoiados pelos vereadores taboquinhas, Ernesto Maia e Luciano Bivar, ambos do PSL, em contraposição às expressivas votações dos candidatos apoiados por José Augusto deu um novo fôlego ao então deputado federal, que saiu do pleito maior do que entrou.

Entretanto, a disputa interna Taboquinha para a definição do candidato do grupo para a eleição municipal do ano que vem terminou por inviabilizar José Augusto como líder inconteste, pelo menos provisoriamente.

Ao aceitar que uma pesquisa interna fosse o instrumento que definiria o nome Taboquinha para enfrentar nas urnas o atual prefeito Edson Vieira (PSDB), uma sugestão do vereador Ernesto Maia, José Augusto caiu numa armadilha da qual não teve condições de sair. O presidente do PTB no Estado, Ministro Armando Monteiro (PTB) chegou a alertar José Augusto sobre isso.

Com a derrota de Cleiton Barbosa, a quem apoiou internamente contra Fernando Aragão (sem partido), José Augusto perdeu a condição de ser protagonista no pleito do ano que vem.

Como resultado da derrota interna de José Augusto, combinada com o fato de que nenhuma liderança oposicionista demonstra, hoje, condições de liderar de fato o grupo, o lado político de Raymundo Aragão disputará pela primeira vez uma eleição sem um líder à frente. 

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