“Algumas pessoas estão faltando com a verdade, apenas para aterrorizar a população”, desabafa coordenador do setor de Endemias da Prefeitura de Santa Cruz

O coordenador do setor de Endemias da Prefeitura de Santa Cruz do Capibaribe, Caio Magno, esteve na manhã desta terça-feira no programa ‘Nordeste em Foco’. 

Ele falou sobre o surto de virose que afeta o município e que tem levado centenas de pessoas diariamente aos hospitais da cidade. Ele falou que não apenas Santa Cruz enfrenta tal situação, pois segundo dados da Secretaria Estadual de Saúde, mais de 100 municípios pernambucanos têm casos registrados.

O problema - Segundo Caio, o combate ao mosquito Aedes aegypti tem que ser feito através de uma união de forças e esforços de toda a sociedade civil. “Quero convidar a população de Santa Cruz, para que juntos possamos fazer um enfrentamento a esse problema. Cada cidadão tem que cumprir com o seu papel, ficar atento e colaborar com as autoridades que não têm medido esforços para apoiar e socorrer a todos que precisam de nossa ajuda”.

Atenção redobrada - De acordo com ele, 80 por cento dos focos de mosquitos estão nas residências dos santa-cruzenses, o restante está em terrenos baldios e locais onde são acumulados entulhos. “O trabalho vem sendo feito de forma intensa e não temos medido esforços para que possamos debelar os focos do mosquito. Em alguns bairros a situação requer um esforço concentrado nosso, como por exemplo, bairros como Bela Vista e São Miguel, onde a incidência de focos é maior que em outras localidades da cidade”. 

Irresponsabilidade – O coordenador não poupou críticas a pessoas, que segundo ele, têm sido irresponsáveis diante os problemas acarretados pelo surto. “Algumas pessoas estão faltando com a verdade, apenas para aterrorizar a população. Nossos agentes fizeram a parte educativa e preventiva, agora estamos em campo, mas infelizmente algumas figuras estão sendo irresponsáveis. São pessoas sem compromisso com a verdade e com a população de Santa Cruz, que não precisa desse tipo de ação, que só visa a politicagem, nada mais”.