Aconteceu na
manhã desta segunda-feira (30), no Moda Center Santa Cruz, uma reunião com mais
de 50 guias de excursões de diversos estados brasileiros. Mais uma vez, a baixa
emissão de notas fiscais por parte dos comerciantes da região foi o principal
ponto da pauta.
Os guias, em
sua maioria do Maranhão, Piauí, Pará, Bahia e Minas Gerais, alegam que estão
pagando multas altíssimas nos postos fiscais ao longo do trajeto para suas
cidades. Segundo eles, se os comerciantes da região não formalizarem suas
empresas, passando assim a oferecer as notas fiscais dos seus produtos, os
guias migrarão em grande número para centros concorrentes, como Goiana (GO) e
Fortaleza (CE).
“É preciso que
haja a colaboração de todos. Além da conscientização feita pelo Moda Center, é
preciso que seja feita a parte do Estado; a parte do próprio cliente exigindo
do vendedor a nota fiscal e, principalmente, a parte do comerciante organizando
o seu negócio para poder dar a nota”, disse Iran Nogueira Dantas,
vice-presidente da AGTURCO-MA/PA (Associação dos Guias de Turismo Comercial no
Norte e Nordeste).
Já o guia de
excursão Aparecido Rodrigues, de Montes Claros (MG), lamentou os últimos
acontecimentos que resultaram na realização de protestos e bloqueio na rodovia
que dá acesso a Santa Cruz. “Lamentamos ter que chegar a esse ponto. O que
gostaríamos mesmo é que fossem emitidas as notas para que a gente possa viajar
com tranquilidade, sem ser penalizado na estrada”, disse.
O síndico do
Moda Center, Allan Carneiro, reiterou os esforços que a administração tem feito
em busca de resolver a situação dos clientes e, ao mesmo tempo, contribuir para
o crescimento dos pequenos confeccionistas.
“Nós compreendemos a situação dos clientes e guias e excursões. Por isso, criamos a estrutura da Sala do Empreendedor, onde disponibilizamos um colaborador do parque para fazer a formalização dos pequenos comerciantes de forma gratuita. Nessa sala também oferecemos vários serviços, como impressão de notas fiscais, consultorias e até mesmo linhas de crédito, por meio dos nossos parceiros. Temos feito a nossa parte e esperamos contar com a colaboração do comerciante. E também estamos no aguardo do que foi prometido pelo Estado: um regime tributário específico para o Polo de Confecções e uma estrutura de apoio aos empreendedores do setor, beneficiando todos os envolvidos na cadeia têxtil”, disse Allan.
“Nós compreendemos a situação dos clientes e guias e excursões. Por isso, criamos a estrutura da Sala do Empreendedor, onde disponibilizamos um colaborador do parque para fazer a formalização dos pequenos comerciantes de forma gratuita. Nessa sala também oferecemos vários serviços, como impressão de notas fiscais, consultorias e até mesmo linhas de crédito, por meio dos nossos parceiros. Temos feito a nossa parte e esperamos contar com a colaboração do comerciante. E também estamos no aguardo do que foi prometido pelo Estado: um regime tributário específico para o Polo de Confecções e uma estrutura de apoio aos empreendedores do setor, beneficiando todos os envolvidos na cadeia têxtil”, disse Allan.
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