domingo, 29 de maio de 2016

Ações de conscientização marcaram o Maio Amarelo em Santa Cruz do Capibaribe

Palestras, panfletagem, passeata, simulação de acidente e outras ações de conscientização marcaram o movimento Maio Amarelo em Santa Cruz do Capibaribe. Na última quarta-feira (25), a Prefeitura de Santa Cruz do Capibaribe, através das secretarias de Saúde, de Educação, de Mobilidade Urbana e de Cidadania e Inclusão Social, chamou a atenção dos pedestres e condutores na Avenida 29 de Dezembro para o elevado número de pessoas feridas e mortas no trânsito.

A escolha do mês de maio foi motivada pela proposta da Organização das Nações Unidas (ONU) quando decretou a Década de Ação para Segurança no Trânsito em 11 de maio de 2011. Desde então, o Maio Amarelo passou a integrar, de forma espontânea, o calendário dos países reconhecidos pela organização intergovernamental. “Nos unimos à ONU na difusão de um trânsito mais seguro e comprometido com a preservação da vida. Para tanto, temos buscado a cada dia melhorar a mobilidade urbana de nossa cidade, seja através de mudanças nas vias ou na implantação de faixas e sinalização,” destacou o prefeito Edson Vieira.
Enquanto os alunos do Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos (SCFV) alertavam a população para os quase oito mil feridos e 43 mil mortos no trânsito brasileiro, segundo o Departamento de Informática do SUS (DataSUS); o SAMU simulava o atendimento a uma vítima de acidente de moto no centro da Capital da Confecção. “O objetivo do movimento é chamar a atenção de todos indistintamente para o Maio Amarelo, então optamos por encenar em plena avenida um acidente de moto, veículo este responsável pela maior parte das estatísticas,” explicou o secretário de Saúde, Breno Feitoza.

As atividades de conscientização estenderam-se também pelas escolas municipais e estaduais, onde o diretor de Mobilidade Urbana, Renato Nunes, ministrou palestras para os futuros condutores de veículos. “Respeitar a faixa de pedestres, dirigir em velocidade compatível, usar o cinto de segurança no banco traseiro, são algumas ações que podem salvar vidas,” pontuou Renato. Após adesão oficial ao movimento em 2014, a taxa de mortes no trânsito caiu 22% no Brasil, mas não o suficiente ainda para remove-lo da quinta colocação no ranking mundial.

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