Em participação no Programa Rádio Debate, desta terça-feira
(22), o vereador Zé Elias (PTB) respondeu as colocações do oposicionista Galego
de Mourinha (PTB), sobre doações de terrenos públicos, no município.
Ele nega que tenha realizado doações e diz que se existem
problemas, o responsável é o então secretário de obras, por onde, segundo ele,
passava toda documentação. “Na época eu não era prefeito. Não assumi prefeitura nem por
uma hora, durante esse período, nem era secretário de obras”, diz e completa
mais à frente “As licenças de construção saiam tudo das mãos do secretário”.
Zé Elias se diz
perseguido politicamente, com o caso - “Quando estava na bancada taboquinha
não houve nenhum comentário desse aqui, por parte do secretário de obra. Na
hora que troquei de partido, já apareceu isso”, falou acrescentando que já
havia relatado no Ministério Público que se tratava de politicagem. O detalhe é que no período do depoimento ao Ministério
Público, ele fazia parte da bancada oposicionista. “Eu fui ouvido pelo
ministério público e o processo tá rolando. Se eu dever vou pagar, mas tenho
certeza e consciência tranquila, que não devo”, disse e acrescentou “Quero que
o povo analise meu trabalho, minha pessoa, e veja quem é o culpado nisso”.
Zé Elias não garantiu a culpabilidade do prefeito Toinho do
Pará. De acordo com ele, talvez o prefeito não fosse informado por Galego, à
época. “Eu não sei se ele (Galego) levava (informações) para o prefeito. Não
vou dizer que o prefeito aceitava. Por isso que digo, a responsabilidade maior
é do secretário, que tem as plantas nas mãos, sabe quais são as áreas de
habitação e área verde”, diz.
Nada a declarar - Questionado
sobre o vice-prefeito Dimas Dantas (PP), um dos seus principais acusadores, Zé
Elias evita maiores comentários. “Uma pessoa que não gosta de mim. Eu até não
vou puxar assunto desse cidadão. Ele lá e eu cá. O caso tá na justiça, vai ser
julgado e quem dever que pague. Sobre esse rapaz, não vou comentar. Não vou
mexer no nome dele, espero que não mexa no meu”, resumiu.
Alguns confiáveis.
Outros nem tanto… - O vereador ainda declarou não ter a confiança total dos
integrantes do grupo situacionista. “Política é um negócio muito perigoso.
Muito ingrato. As vezes dizem que vai apoiar, confia muito e leva uma
rasteira”, declarou e acrescentou em seguida “Tenho a confiança em algumas
pessoas, não é no grupo todo. Nisso a gente não vai confiar que é um jogo, é
política”.
O nome - Após
relatar problemas no grupo taboquinha, nas escolhas para as eleições passadas e
pré-candidaturas de 2016, Zé Elias diz ter dúvidas sobre o apoio a Fernando
Aragão. “Eu ainda tenho minhas dúvidas que Fernando pode não ser o candidato
apoiado pelo grupo fechado”, diz, acrescentando que pode ser o ex-deputado
federal José Augusto Maia.
Com informações e
imagens do Blog do Ney Lima
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