quinta-feira, 14 de outubro de 2021

Aliados esperam, de Paulo Câmara, ponto de referência na chapa em relação a 2022


A interrogação sobre o destino do governador Paulo Câmara em 2022 tem gerado uma expectativa que acende o sinal amarelo em aliados na Frente Popular. Se o socialista sai ou se fica no governo até o fim, é variável vista por lideranças desse conjunto como "muito importante". A pergunta que vem sendo repisada, nas coxias, é: como o chefe do Executivo estadual vai coordenar a arrumação de alguns deputados federais, com reeleição arriscada, em um partido único, ou como vai armar chapa proporcional que viabilize a eleição desses parlamentares da aliança, se ele tiver que deixar a gestão seis meses antes do pleito para concorrer. Há, hoje, em uma parte dos partidos que compõem a Frente Popular a defesa de que é preciso correr com um processo político que "afunile para formação de uma chapa majoritária", porque isso, dizem alguns integrantes desse conjunto, ajudaria a dar "um ponto de referência" para os projetos eleitorais de todos.

Há quem aponte dificuldades e se preocupe com a hipótese de ter que votar em um nome do PT para governador, como há ainda os que questionam se os petistas abririam mão da vaga do Senado, caso o PSB indique mesmo o candidato ao Palácio do Campo das Princesas. Essa última interrogação passa pela dúvida também sobre a posição a ser adotada pelo secretário de Desenvolvimento Econômico do Estado, Geraldo Julio, que, embora cotado para encabeçar a chapa, vem negando que vá disputar. Parlamentares, em conversas reservadas, têm se questionado como farão para se organizar em "ambiente sem definição e sem um rumo". No PSB, não há expectativa de que o martelo sobre seja batido esse ano ainda e há entendimento de que há prazo suficiente para isso, a despeito da ansiedade crescente nos aliados, que trabalham para driblar a manutenção da regra que proíbe coligações e que põe em risco a sobrevivência eleitoral de muitos.

Mensagem subliminar - A presença do senador Humberto Costa, aguardada, hoje, em mais uma agenda do governador Paulo Câmara, tem sido vista, na Frente Popular, como "um recado". O petista tem nome ventilado para concorrer ao Governo do Estado e há deputados avaliando que esse "casamento" nos atos seria sinalização referente à desistência de Geraldo Julio de encabeçar o projeto majoritário.

Com informações da Folha de Pernambuco

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