quarta-feira, 1 de maio de 2019

Na Alepe, Diogo Moraes abre debate sobre combate à exploração infantil e de mulheres no País

Nesta terça-feira (30), o deputado Estadual Diogo Moraes, vice-líder do governo na Alepe, levou ao plenário da Assembleia um tema que atraiu a atenção dos parlamentares e do público. O motivo do pronunciamento foi a indignação com as recentes declarações do presidente da república em apologia ao turismo sexual, onde o presidente afirmou que “no Brasil, não pode existir turismo gay” e que “os turistas estão livres para buscar sexo com as mulheres brasileiras”. O parlamentar apresentou uma série de dados e informações relacionadas a crimes intrinsecamente ligados a esta prática criminosa, com objetivo de chamar a atenção para uma questão que está há anos sendo combatida no País. 

Para Diogo Moraes, o discurso do presidente distorce de maneira repugnante as boas iniciativas do turismo do nosso país ao falar de turismo sexual, que tem mulheres e meninas como meros objetos de entretenimento masculino. “Ele ignora que nosso país tem uma imensa diversidade cultural, belíssimas paisagens naturais e um grande potencial turístico e que tudo isso está ameaçado pela guerra ideológica e má gestão de seu governo. Os brasileiros precisam acordar para o problema e cobrarem políticas de estado para proteção e conscientização da população. Além disso, é extremamente importante que haja a fiscalização e orientação aos visitantes estrangeiros e nacionais sobre a prática criminosa”, afirmou o deputado. 

Citando um estudo mundial, publicado pelo site britânico The Economist, Diogo informou que o Brasil está em 11º em um ranking de 40 países do mundo de exploração infantil. O deputado mencionou ainda dados do Ministério do Turismo brasileiro, que em divulgação feita em março, revelou ocorrência de 80 mil denúncias de crimes cometidos contra crianças e adolescentes por ano. “Os crimes contra as mulheres, também são assustadores. Em dois anos, entre 2017 e 2018, houve uma explosão de violência contra as mulheres, onde a média mensal de agressões subiu 24% neste período. falando estritamente da violência sexual, os dados revelam crescimento de 21,5%. o O índice saiu de 3.696 casos para 4.491. há 25 anos, o brasil tenta reverter esse quadro, sem sucesso. Entidades internacionais alertam para o enfraquecimento de políticas públicas para o setor. Os números foram avaliados por especialistas e militantes da causa da mulher. Eles foram incisivos: são dados alarmantes, e as investidas masculinas estão cada vez mais cruéis”, afirmou. 

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