sexta-feira, 16 de fevereiro de 2018

As reações - Mendonça Filho ironiza possível aliança entre PSB e PT. Enquanto isso, Raul Henry vê aproximação entre PT e PSB como 'natural'

Presidente estadual do MDB e vice-governador de Pernambuco, Raul Henry comentou, nesta quinta-feira (15), a possível aliança entre PT e PSB nas eleições de 2018. Segundo o emedebista, que participou da liberação de convênio entre o Ministério da Educação (MEC) e a Universidade de Pernambuco (UPE) para uma série de melhorias da instituição, as duas legendas têm uma afinidade histórica e a aproximação entre elas na disputa é algo "natural". 

O vice-governador também disse acreditar que a eleição de 2018 será "muito fragmentada", com diversos palanques. Para ele, no entanto, Pernambuco geralmente tem dois grandes palanques montados. 

A fala de Raul Henry acontece dias depois de o deputado federal Jarbas Vasconcelos (MDB) fazer um aceno ao ex-prefeito do Recife João Paulo (PT). Questionado pela colunista Renata Bezerra de Melo se João Paulo seria um nome para estar na chapa majoritária encabeçada por Paulo Câmara, o ex-governador afirmou que "ele reúne todas as condições eleitorais e políticas". No dia seguinte, João Paulo considerou que "foi um gesto importante" do parlamentar e enumerou as parcerias com Jarbas. 

O que pensa Mendonça – Enquanto Raul Henry, afirmou que uma aproximação entre PT e PSB em 2018 é algo "natural", o ministro da Educação, Mendonça Filho (DEM), disse os partidos terão de fazer uma avaliação da aliança, já que, até pouco tempo, as duas siglas estavam em campos opostos, e explicar ao povo pernambucano a opção por estarem no mesmo palanque este ano. "Se está aliado com o PT, se era brigado com o PT, e hoje se coloca como um possível aliado é algo que eles devem fazer a sua avaliação e seu posicionamento público perante o eleitor pernambucano no momento adequado", afirmou o democrata. 

O ministro da Educação afirmou que não cabe a ele avaliar essas possíveis alianças políticas. "Prefiro aguardar os desdobramentos", disse Mendonça, que também participou da liberação de convênio entre o Ministério da Educação (MEC) e a Universidade de Pernambuco (UPE) para uma série de melhorias da instituição. 

Sobre uma possível candidatura, Mendonça Filho também afirmou não ter uma data fixada para se desincompatibilizar do cargo de ministro para poder disputar as eleições deste ano. "Existe um prazo final da lei, que é dia 7 de abril, até lá eu devo sair, mas não tenho data fixada", garantiu. O democrata ainda disse ter disposição para disputar "qualquer posição" em 2018. 

Com informações da Folha de Pernambuco

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