O presidente
em exercício Michel Temer e o ministro do Desenvolvimento Social e
Agrário, Osmar Terra, anunciaram nesta quarta-feira (29) um reajuste médio de
12,5% nos benefícios do Bolsa Família. O reajuste vai ser pago a partir de 17 de
julho.
O decreto do
reajuste assinado por Temer prevê também aumento da linha de extrema pobreza,
que passa de R$ 77 para R$ 85. Também aumenta a linha de pobreza, que sobe de
R$ 154 para R$ 170.
O aumento do
benefício vai causar impacto de R$ 2,5 bilhões por mês na folha de pagamento.
Ainda de acordo com o Desenvolvimento Social, o governo reservou recursos do
orçamento para garantir o reajuste.
No discurso,
Temer disse que o governo não "desmoraliza" o passado e dá
prosseguimento a programas que, na opinião dele, são "exitosos".
Segundo o presidente em exercício, o Brasil precisa atualmente do Bolsa
Família, mas o ideal é o programa passar a ser desnecessário no futuro. "No
Brasil, tem gente rica, de classe média, gente pobre e na extrema pobreza.
Enquanto houver extrema pobreza, é preciso ter programas dessa natureza. Mas o
objetivo é, num dado momento, ser desnecessário o Bolsa Família, essa é a
intenção", afirmou Temer.
O presidente
em exercício disse ainda que o primeiro direito social do cidadão é o emprego.
Ele ressaltou que o governo tem que trabalhar "ativamente" para
reduzir o número de desempregados no país. Conforme a
assessoria do ministério, cerca de 14 milhões de famílias recebem atualmente o
Bolsa Família. Ainda de acordo com a pasta, o pagamento médio do programa é de
R$ 164 mensais por família.
Segundo o
Ministério do Desenvolvimento Social, o último reajuste do Bolsa Família foi em
1º de maio de 2014.
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