O jovem Rodrigo
Lima, pré-candidato a vereador pelo PC do B, promete dar o que falar nas
propostas que levará a população de Santa Cruz do Capibaribe para a eleição
deste ano. Um dos pontos que tende a apimentar o debate deste ano é quanto às
faltas de vereadores na Câmara de Vereadores da Capital das Confecções, pauta recorrente nos últimos anos na cidade. Para
ele, “o político deve ser tratado como um funcionário do povo e deve prestar
contas e honrar o mandato, cumprindo com o calendário da câmara e ouvindo as
solicitações do povo”.
Modelo ultrapassado - “Sou
totalmente contra essa modelo que existe aqui em nossa cidade, em que o
político é tratado como celebridade, vai à Câmara quando quer, recebe as
pessoas quando quer, mas na hora de receber o salário quer tudo integral. A
população que trabalha durante toda a semana, se falta um dia sem justificativa
é descontado do salário, ai o vereador falta bastante, não entrega atestado, e
recebe o salário sem punição alguma. Falta sem justificativa tem que ser
descontado do salário e dependendo da porcentagem das faltas, dá até a
cassação, porque não deixa de ser um abandono do mandato”, disse Rodrigo.
No bolso - Ele vai
adiante e cobra que haja a redução de salários dos faltosos. ”O que eu defendo
é que se tenha a noção do momento que o país está vivendo. Não quero dizer que
o legislativo deve abrir mão do seu duodécimo. Mas a crise tá afetando o
trabalhador e seria moral que a câmara reduzisse o salário e devolvesse esse
dinheiro aos cofres públicos ou formalizasse parcerias com esse valor. É um
dinheiro que dá para se tapar buracos, fazer campanhas de trânsito, ajudar na
pavimentação de ruas, na manutenção de espaços públicos. O prefeito reduziu o
próprio salário, o dos secretários, entendendo a situação que o país enfrenta,
o vereador tem que ter essa sensibilidade também”.
A caminhada - Para finalizar, ele fala de sua pré-campanha e
do sentimento da população que ele tem encontrado nas ruas da cidade. “O
sentimento que tenho tido é que o jovem tem se identificado com essas propostas
e tem se sentido convidado a participar da política. E é justamente esse
sentimento que quero despertar. Quando a gente não gosta de política, o nosso
destino é ditado por quem gosta. E não dá pra esperar que os nomes que já estão
aí, muitos com até 30 anos de vida pública, de repente levantem as nossas
bandeiras, por que isso não vai acontecer”.
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