terça-feira, 21 de junho de 2016

Pré-candidato a vereador defende corte de salários de vereadores faltosos

O jovem Rodrigo Lima, pré-candidato a vereador pelo PC do B, promete dar o que falar nas propostas que levará a população de Santa Cruz do Capibaribe para a eleição deste ano. Um dos pontos que tende a apimentar o debate deste ano é quanto às faltas de vereadores na Câmara de Vereadores da Capital das Confecções, pauta recorrente nos últimos anos na cidade. Para ele, “o político deve ser tratado como um funcionário do povo e deve prestar contas e honrar o mandato, cumprindo com o calendário da câmara e ouvindo as solicitações do povo”.

Modelo ultrapassado - “Sou totalmente contra essa modelo que existe aqui em nossa cidade, em que o político é tratado como celebridade, vai à Câmara quando quer, recebe as pessoas quando quer, mas na hora de receber o salário quer tudo integral. A população que trabalha durante toda a semana, se falta um dia sem justificativa é descontado do salário, ai o vereador falta bastante, não entrega atestado, e recebe o salário sem punição alguma. Falta sem justificativa tem que ser descontado do salário e dependendo da porcentagem das faltas, dá até a cassação, porque não deixa de ser um abandono do mandato”, disse Rodrigo.

No bolso - Ele vai adiante e cobra que haja a redução de salários dos faltosos. ”O que eu defendo é que se tenha a noção do momento que o país está vivendo. Não quero dizer que o legislativo deve abrir mão do seu duodécimo. Mas a crise tá afetando o trabalhador e seria moral que a câmara reduzisse o salário e devolvesse esse dinheiro aos cofres públicos ou formalizasse parcerias com esse valor. É um dinheiro que dá para se tapar buracos, fazer campanhas de trânsito, ajudar na pavimentação de ruas, na manutenção de espaços públicos. O prefeito reduziu o próprio salário, o dos secretários, entendendo a situação que o país enfrenta, o vereador tem que ter essa sensibilidade também”.

A caminhada - Para finalizar, ele fala de sua pré-campanha e do sentimento da população que ele tem encontrado nas ruas da cidade. “O sentimento que tenho tido é que o jovem tem se identificado com essas propostas e tem se sentido convidado a participar da política. E é justamente esse sentimento que quero despertar. Quando a gente não gosta de política, o nosso destino é ditado por quem gosta. E não dá pra esperar que os nomes que já estão aí, muitos com até 30 anos de vida pública, de repente levantem as nossas bandeiras, por que isso não vai acontecer”.

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