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A Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) confirmou, em placar unânime de 5 votos a 0, a decisão do ministro Alexandre de Moraes que levou à prisão de três suspeitos de arquitetar e ordenar o assassinato da vereadora Marielle Franco (PSOL-RJ), em 2018.
Além do próprio Moraes, votaram a favor da decisão os ministros Cristiano Zanin, Cármen Lúcia, Flávio Dino e Luiz Fux.
Com a decisão, ficam mantidas as três prisões e as demais medidas cautelares determinadas na operação deflagrada neste domingo (24).
Além de Moraes, apenas Flávio Dino apresentou voto por escrito. Segundo ele, a "leitura das peças processuais revela a possibilidade de configuração de um autêntico ecossistema criminoso em uma unidade federada".
Três supostos mandantes - Domingos Brazão, Chiquinho Brazão e Rivaldo Barbosa foram presos no Rio de Janeiro, neste domingo, e tiveram as prisões mantidas após audiência de custódia.
Ainda no domingo, eles foram transferidos para Brasília e encaminhados para a penitenciária federal no Distrito Federal.
Além das prisões, a decisão de Moraes determinou também o afastamento das funções públicas o delegado Giniton Lages e o comissário Marco Antônio de Barros Pinto. Ambos atuavam na Delegacia de Homicídios do Rio na época do crime.
Giniton foi o delegado que iniciou a apuração do caso, indicado pelo então chefe da Polícia Civil do Rio, Rivaldo Barbosa, que foi preso neste domingo. Ele é suspeito de não só ter acobertado o crime, como também de ter avalizado o assassinato.
Com informações de O Globo
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