domingo, 25 de outubro de 2015

Vereadores santa-cruzenses visitam obras da transposição do São Francisco

Uma comissão composta por vereadores de Santa Cruz do Capibaribe viajou nesta sexta-feira para ver de perto o andamento da obra de transposição do Rio São Francisco. A Comissão de Convivência com a Seca, criada na Câmara de Vereadores da Capital das Confecções visitou os canteiros da transposição nas cidades de Sertânia-PE e Monteiro-PB, que compreende o Eixo Leste da transposição.

Os vereadores, Pipoca, Helinho Aragão, Zezin Buxin, Zé Minhoca e Deomedes Brito, foram recebidos pelos engenheiros e supervisores do consórcio Ecoplan/Techne/Skill, responsáveis do Eixo Leste. Eles viram de perto o trecho da obra que compreende as duas cidades, como também, foi informado aos santa-cruzenses a nova data de conclusão, prevista para dezembro de 2016.

“Precisamos ficar cobrando a cada dia para que esse novo prazo de conclusão da transposição seja respeitado, mesmo porque, também apresentou mudança de custo, passando de R$ 4,5 bilhões para os atuais R$ 8,2 bilhões”, disse o vereador Pipoca, que preside a Comissão de Convivência com a Seca.

“Uma das pautas discutidas na reunião foi à viabilidade da água via Eixo Leste atender a nossa cidade através da adutora da cidade do Congo-PB, que fica próximo a Jataúba e consequentemente próximo a nossa cidade, onde temos a adutora de Poço Fundo. Mas precisamos é cobrar a normalização dos repasses do Governo Federal para a conclusão da Adutora do Agreste, obra que tem o potencial de abastecer nossa cidade através do projeto já elaborado e que está parado por falta de recursos do Governo Federal”, falou Pipoca.

O vereador Helinho Aragão também falou da importância de se buscar uma ligação da transposição através da cidade do Congo. "Na verdade discutimos com eles a viabilidade de se fazer uma ligação desse eixo para que a agua chegasse mais rápido a Santa Cruz do Capibaribe por este ramal, pois a água chegará as cidades de Monteiro, Sumé e Congo que fica muito próximo a Jataúba e consequentemente a nossa cidade, pois sabemos que a adutora do agreste depende ainda do ramal do agreste que ainda não teve suas obras iniciadas e levará um bom tempo para chegar em nossa cidade", falou Helinho, que em seguida concluiu, “Sabemos das dificuldades em conseguir, mais se unirmos o clamor do nosso povo e as forças políticas, e elaborar esse projeto, teríamos água do São Francisco bem mais rápido em nossas torneiras”. 

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