sexta-feira, 19 de junho de 2020

Polícia de São Paulo indicia e pede à Justiça prisão de santa-cruzense, suspeito de ameaçar matar e tentar extorquir governador João Dória


O governador João Doria (PSDB) recebeu ameaças de morte e tentativa de extorsão pelas redes sociais — Foto: ETTORE CHIEREGUINI/FUTURA PRESS/FUTURA PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO

A Polícia Civil de São Paulo indiciou e pediu à Justiça a prisão do suspeito que usou a internet para ameaçar de morte e tentar extorquir R$ 5 milhões do governador João Doria (PSDB) durante a pandemia de coronavírus.

Segundo a investigação, o homem enviou mensagens em maio nas redes sociais da mulher do governador, Bia Doria, pedindo dinheiro para que uma facção criminosa não matasse seu marido.

O suspeito, que mora no município de Santa Cruz do Capibaribe, em Pernambuco, escreveu e mandou áudios pelo Instagram da primeira-dama com as ameaças e tentativa de extorsão.

O homem foi indiciado indiretamente pelo crime de extorsão. O Departamento de Operações Policiais Estratégicas (DOPE) também pediu à Justiça paulista a prisão preventiva do suspeito, que já está preso na Paraíba por outro crime de ameaça e extorsão contra político.


Governador da Paraíba, Ricardo Coutinho — Foto: Andrê Nascimento / G1 PI

O investigado está detido preventivamente desde maio por suspeita de ameaçar matar o ex-governador paraibano, Ricardo Coutinho (PSB), se ele não pagasse R$ 3 milhões.

Como no caso de Doria, Coutinho recebeu as mensagens pela web. No nordeste, o homem foi preso e indiciado pela tentativa de extorsão ao ex-governador da Paraíba.

Em seu celular estavam as ameaças a Doria. O investigado confessou os dois crimes, contra Coutinho e o governador paulista. A defesa dele alegou à investigação que seu cliente “queria apenas assustar” as vítimas.

O advogado de Doria, Fernando José da Costa, falou que quem cometer crimes virtuais contra o governador de São Paulo serão responsabilizados. “Aqueles que, pessoalmente ou através da internet, praticarem crimes contra o governador Doria serão identificados, processados e condenados”, falou o advogado.

Com informações do Globo.com

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