quarta-feira, 12 de julho de 2017

Reforma Trabalhista é aprovada no Senado – Veja como votou e os argumentos dos senadores de Pernambuco

Os senadores aprovaram o chamado texto-base por 50 votos a 26 e, em seguida, analisaram três destaques (sugestões de alteração à proposta original). Todos foram rejeitados. Enviado pelo governo no ano passado, o projeto muda trechos da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) e prevê pontos que poderão ser negociados entre empregadores e empregados e, em caso de acordo coletivo, passarão a ter força de lei.

Os três senadores pernambucanos participaram da votação. Armando Monteiro e Fernando Bezerra Coelho votaram favoráveis pela reforma, enquanto o senador Humberto Costa foi contrário ao texto. 

À reportagem do Portal Leia Já, eles expuseram argumentos que justificam seus votos. Armando Monteiro disse que a reforma trabalhista já foi defendida pelos ex-presidentes Dilma Rousseff e Lula, ambos do PT - partido que ele é aliado de primeira hora, sem êxito e pontuou a necessidade dela ser efetivada. 

Os argumentos de Armando - “A reforma trabalhista está em discussão há muito tempo e sempre defendi a atualização da legislação, que já tem 74 anos. Foi assim que agi nos governos Lula e Dilma, que também tiveram iniciativas nesse sentido. Portanto, há amplo entendimento sobre a necessidade desta reforma, essencial para o Brasil e para seus trabalhadores e trabalhadoras. Não é uma proposta ou agenda deste governo, é uma mudança essencial para o país. A proposta de reforma trabalhista não tira direitos. Muita coisa mudou no mundo do trabalho e o mundo inteiro promove atualizações e alterações na legislação trabalhista. O Brasil precisa fazer o mesmo”.

Os argumentos de FBC - “A Reforma Trabalhista não subtrai os principais direitos dos trabalhadores, como: o salário mínimo, o FGTS, o décimo terceiro salário, as férias e o aviso prévio, entre outros. Não se retira nenhum dos direitos relacionados no artigo 7º da nossa Constituição. E ali estão elencados 29 direitos de trabalhadores. A meu ver, apenas se oferece uma maior facilidade na negociação das questões do dia a dia do trabalho”. 

Os argumentos de Humberto - “Sou contra por várias razões. A mais importante é porque entendo que não podem ser os trabalhadores a pagarem esta conta. O que ela [a reforma] quer é reduzir os custos de produção para os empresários e onerar os trabalhadores retirando vários direitos conquistados pela classe trabalhadora. Nenhuma destas propostas nos dá segurança de que vai haver o surgimento de novas vagas de emprego”.

Com informações da Redação e imagem do Portal Leia Já

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