O ex-deputado
federal José Augusto Maia enfrenta nas urnas este ano um desafio semelhante ao
da eleição de 2014, na qual, mesmo não sendo candidato, teve que mostrar força
eleitoral suficiente para superar os sete vereadores do grupo Taboquinha, que,
à época, apoiaram candidatos a deputado diferente dos dele.
Computados os
votos, as vitórias acachapantes de Toinho do Pará e Ricardo Teobaldo,
respectivamente sobre Ernesto Maia e Luciano Bivar, garantiram a José Augusto a
permanência na liderança do grupo Taboquinha. Contudo, o lançamento da
candidatura prefeito do vereador Fernando Aragão, levada a cabo por Ernesto
Maia, ainda naquele ano, e efetivada posteriormente, trouxe para a eleição de
2016 uma situação semelhante à do pleito passado.
Sem liderar
efetivamente nenhum vereador da bancada oposicionista, e com pelo menos um
deles, Galego de Mourinha, o desafiando abertamente, José Augusto tem na
eleição do filho, Augusto Maia, e mais um ou dois nomes do PTN, o salvo conduto
para chegar a 2018 com chances de se candidatar a deputado estadual.
Rejeitado por
parte da militância Taboquinha, e impedido de comparecer á convenção do PP na
última sexta-feira, que oficializou a candidatura de Natálio Arruda a vereador
e o apoio do partido a Fernando Aragão, mesmo depois de ter recebido o próprio
Natálio dias antes na convenção do PTN, José Augusto se verá obrigado a
mergulhar na campanha da chapinha do PTN, em detrimento da campanha
majoritária, sob o risco de ver naufragar o seu projeto para 2018. Para tanto,
terá de eleger pelo menos dois vereadores, embora o seu objetivo seja eleger
três.
Com informações
do Blog Comunidade News
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