O vereador
Vânio Vieira passou por um verdadeiro ‘teste de fogo’ na tarde desta
quinta-feira na Câmara de Vereadores de Santa Cruz do Capibaribe. A votação das
contas referentes ao ano de 2008 da Prefeitura da Capital das Confecções,
gerida à época por Zé Augusto Maia, fez ferver os bastidores da cena política
local e colocou Vânio em uma situação delicada.
O teste - Recém-chegado ao grupo
Taboquinha, Vânio atraiu para si atenções em torno do seu voto, se a favor ou contra
o parecer do Tribunal de Contas do Estado de Pernambuco, que recomendou a
rejeição das contas de Zé Augusto.
Pau na situação - No uso da tribuna
Vânio fez pesadas críticas à bancada de situação, que segundo ele, não tem moral
política para julgar ninguém. Visivelmente nervoso, ele chegou a xingar seus
opositores de ‘babões’. “Sempre segui minha posição e não voto politicamente,
como babões que querem tumultuar aqui. Façam o que quiserem, mas não cedo a
pressão de A ou B. Nessas contas aqui, justamente pelos mesmos elementos que
foram discutidos e argumentados, pelo que vi aqui e que sempre segui, voto
favorável ao Tribunal, mas não a esse Tribunal aqui, que segue os interesses de
alguns babões que querem tumultuar essa Casa”, disse ele, em tom áspero.
Mas... - Nem mesmo a irritação demonstrada
por ele diante provocações e questionamentos foi forte o suficiente para
demovê-lo da ideia de votar pelo parecer do TCE, e, consequentemente contra o
ex-prefeito Zé Augusto. Ele evocou a coerência como principal argumento para
justificar seu voto
E agora? - O voto de Vânio não teria
peso de desempate, já que o placar final da votação ficou em nove votos pelo
parecer do TCE, contra seis, que rejeitaram o parecer, no entanto, ele carregou
consigo o peso de um gesto de desaprovação ao principal líder do seu novo grupo
político, que há anos vive dias de conflito e que ainda sonha com a tão propalada
‘União’, fator apontado pelo próprio Zé Augusto como primordial para o sucesso
eleitoral dos Taboquinhas.
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