terça-feira, 19 de fevereiro de 2019

Jéssyca critica criação de mais 9 cargos na Câmara de SCC: “De forma escancarada ele criou um verdadeiro cabide de empregos na Câmara, deixando claro que essa é a ‘forma Maia’ de governar”

O clima continua quente nos bastidores da Câmara de Vereadores de Santa Cruz do Capibaribe. A mais nova polêmica gira em torno da criação, por parte do presidente do Legislativo, Augusto Maia, de mais nove cargos, todos voltados para a área de comunicação. Os salários de cada novo contratado varia de R$ 1.272,00 e R$ 1.416,00.

“O projeto de Lei (PL 021/2019) estabelece a criação de dois cargos de Assessor Especial de Comunicação de Bancada Parlamentar, mais três cargos de Assessor Especial de Comunicação da Mesa Diretora, mais um cargo de Assessor Especial da Administração e mais três cargos de Assessor Especial da Administração”, diz o texto do projeto. 

A vereadora Jéssyca Cavalcanti bateu pesado no projeto. Segundo ela, a matéria não foi discutida da forma que deveria. “De forma ditatorial o presidente Augusto Maia quer empurrar essa matéria goela abaixo. De forma escancarada ele criou verdadeiro cabide de empregos na Câmara, deixando claro que essa é a ‘forma Maia’ de governar”, disse ela, em conversa com o editor do Blog do César Mello.

"Ele deveria buscar parcerias com o poder público municipal, transformar esse dinheiro em benefícios para o povo de nossa cidade, mas, ao invés disso, ele prefere inchar a folha salarial da Câmara, que hoje está abarrotada de funcionários. Um verdadeiro absurdo", desabafou ela.

Imagem: Jairo Gomes
O que disse Augusto - Em resposta, o presidente da Câmara, Augusto Maia, disse ao Blog do Ney Lima que a Casa gasta bem menos que outras Câmaras da região e teria verba suficiente para ampliar os quadros de funcionário, visando o melhor trabalho legislativo.

Segundo Augusto, o limite para esse tipo de gasto é de 70%. Hoje, a Câmara gasta com pessoal (vereadores e assessores) aproximadamente 52%. Para ele, o ex-presidente Zé Minhoca (PSDB), não investiu o suficiente na Câmara. Por lei, quando o dinheiro não é gasto no legislativo, volta para o executivo. “Para cobrir rombo da prefeitura”, critica Augusto.

Da redação, com informações do Blog do Ney Lima

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