quarta-feira, 5 de dezembro de 2018

Jéssyca Cavalcanti desabafa: “Zé Augusto esbravejava e gritava, batendo no peito do filho dizendo que ele deixasse de ser fraco"

Sob pressão, Augusto chora - Imagem captada pelo repórter Tony Hill, do Blog do Ney Lima
A vereadora Jéssyca Cavalcanti usou seu perfil pessoal no Facebook para desabafar diante do resultado da eleição ocorrida na tarde desta terça-feira na Câmara de Vereadores de Santa Cruz do Capibaribe, onde Augusto Maia foi eleito presidente para o biênio 2019/2020. Jéssyca participou de todas as articulações em torno da construção de uma chapa que trouxesse Helinho Aragão, como candidato a presidente e com as presenças de Capilé, Augusto e mais um vereador, este último ligado a bancada situacionista: Zé Minhoca.

No post, Jéssyca descreveu o turbilhão de sentimentos vivido por ela nesta terça. “Ao chegar na Câmara estranhei logo a presença de Zé Augusto e a demora pra iniciar a sessão, senti que algo estava estranho... Começaram então todas as articulações que são tão típicas das eleições para a presidência da Câmara de Santa Cruz, testemunhei a pressão que Zé Augusto exerceu sobre o filho, que com lágrimas tentava resistir e manter a palavra com os amigos a TRÍADE (Augusto, Helinho e Capilé). Em um momento Augusto foi na sala e nos reuniu, disse que fechássemos a chapa inicial da parceria, mas, sob pressão e quase agressão sofrida próprio pai, Augusto titubeou”, disse Jéssyca, que seguiu com seu relato, “Zé Augusto esbravejava e gritava, batendo no peito do filho dizendo que ‘ele deixasse de ser fraco’ e que ‘se não aceitasse a presidência não poderia mais contar com ele’. 

“Vi Helinho dormir presidente e pelas mãos dos próprios amigos ser constrangido na presença de sua esposa e do povo de Santa Cruz. Vi Capilé resistir, não aceitar ser o presidente para não trair o próprio amigo, que pelas mãos do pai articulava para trair seus companheiros”, disse ela. 

“Uma coisa é certa, sempre existe a hora de dizer NÃO. Augusto preferiu rifar seus amigos, porque o que mais pesou não foi a lealdade e a firmeza da palavra que foi dada. Helinho e Capilé aprenderam depois da humilhação que passaram, que as vezes se tem mais firmeza na palavra dos adversários, aprenderam também que é no momento de pressão que os homens se diferenciam dos meninos, que os que tem caráter não aceitam a pressão nem do próprio pai”, falou e emendou, “para mim, ficou a lição da parábola do escorpião, que ninguém nega a sua natureza. Ao menino Augusto, serão dois anos de um dissabor, de ter por escolha, rifado seus "irmãos" numa presidência onde será mera figura meramente ornamental, pois terá ao seu lado vereadores que irão ‘soprar’ aos seus ouvidos todos os seus atos, e pela falta de firmeza e maturidade será presa fácil. Não foi pelas mãos dos nossos seis vereadores que aconteceu quebra de palavras, aos que foram trapaceados a minha mensagem para reflexão, as vezes o que a vida requer da gente é CORAGEM”.

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