O vereador Deomedes Brito foi o entrevistado desta
segunda-feira do ‘Nordeste em Foco’, que vai ao ar de segunda a quinta nas
rádios, IGM FM e Vale do Capibaribe. No programa, ele falou sobre a importância
do PT na conjuntura política local, mágoas relacionadas a eleições passadas e o
pleito de 2016.
O papel do PT – Como
presidente da legenda em Santa Cruz ele disse que não irá impor nada, mas
também não aceitará imposições. Ele ressaltou ainda a importância do partido na
distribuição do tempo da propaganda de rádio. “O PT é um partido muito importante.
Ele tem sua história, seus nomes de relevância e, além disso, tem o tempo de
rádio, algo importantíssimo em uma disputa eleitoral. Não vou impor, mas quero
ser ouvido. Não vou impor, mas também não vou aceitar imposições”.
Mágoas – Deomedes
falou ainda sobre a queda de sua votação, entre os anos de 2008 e 2012, quando
ele perdeu cerca de 50% dos seus votos. Ele atribuiu culpa ao ex-prefeito
Toinho do Pará, que segundo ele, agiu com má vontade em relação a execução de
serviços que poderiam render dividendos eleitorais a Deomedes. “Conseguimos o calçamento
de 22 ruas no Santo Agostinho e ele só fez quatro, além disso, tem a Academia
das Cidades, que ficou pronta e ele nunca inaugurou. Ele não tinha boa vontade
comigo. Cobrei bastante, mas infelizmente não houve vontade política do
prefeito, que era ele”.
Tristeza maior – “A
maior tristeza que tive foi quanto à Academia. Fui 12 vezes a Recife em busca
daquela obra. Ele prometeu e nunca inaugurou”, disse ele, que em seguida
disparou, “nunca mais eu voto em Toinho, pois tanto que lutei e ele não inaugurou
a obra e depois de tudo vi meus adversários entregando a Academia”.
Pulga atrás da orelha
– “Como é que você tem um aliado no poder, e em pleno período eleitoral
você deixa o Hospital fechar por duas vezes?”, indagou Deomedes, se referindo
aos episódios em que o Hospital Municipal foi fechado em pleno período
eleitoral de 2012.
A força da grana –
Para ele, o dinheiro tem peso fundamental no resultado de uma eleição. “Muitas
vezes um político com história é prejudicado por falta de dinheiro. Ter muito
para gastar é fundamental, muitas vezes o candidato não tem história, nem serviços
prestados, mas mesmo assim leva a melhor nas urnas. Isso é triste, preocupante,
mas é real”.
O papel da oposição –
O vereador falou ainda sobre o papel da bancada de oposição na Câmara de Santa
Cruz, que muitas vezes é colocada em xeque. “Feliz de um município, de ume estado
ou de uma nação que tenha uma oposição eficiente. Eu procuro fazer o meu papel,
sem baixar o nível. Não agrido a pessoa de Edson Vieira, mas mostro aquilo que
vejo de errado em sua administração”.
Pesquisa
– Para finalizar, o petista comentou sobre a realização
de pesquisa para definir quem será o nome Taboquinha para a eleição de 2016. “Temos
que sentar, pois o apoio de Zé Augusto é muito importante para quem quer que
seja o candidato e por mim esta situação tem que ser resolvida o quanto antes. Temos
que decidir logo. Nosso projeto é Fernando e o diálogo e respeito têm que
existir, pois aquele que sair vencedor da pesquisa terá que ter o apoio de
todos para vencer a eleição”.
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