sexta-feira, 17 de dezembro de 2021

CNI reforça posição de Armando a favor do pólo de confecções do Agreste


A Confederação Nacional da Indústria (CNI) divulgou nota oficial que reforça a defesa feita esta semana pelo ex-senador Armando Monteiro contra a possibilidade do Governo Federal de zerar a alíquota de importação de produtos têxteis oriundos de países asiáticos, como Coréia do Sul, Vietnã e Indonésia.

“O setor de produção de têxteis e confecções já enfrenta muitas dificuldades decorrentes do Custo Brasil. Se a alíquota de importação desses produtos for zerada, ficará também exposto à concorrência desleal, o que ocasionará forte impacto negativo nas suas atividades, com fechamento de fábricas e redução de empregos”, explica o presidente da CNI, Robson Braga de Andrade, em consonância com o posicionamento de Armando. Atualmente, a alíquota para a importação de confecções no Brasil é de 35%.

“Não há a menor condição de acontecer uma redução abrupta das alíquotas. O polo de confecções não pode suportar esta concorrência desleal porque está em franca desvantagem em relação aos produtores asiáticos. O setor padece do chamado Custo Brasil”, afirma Armando, que é Conselheiro Emérito da CNI.

Caso seja reduzida a zero nos próximos anos, como propõe a iniciativa federal, haverá prejuízos incalculáveis para um setor da economia estadual que hoje fatura mais de R$ 5 bilhões e produz cerca de 800 milhões de peças ao ano, empregando, direta e indiretamente, mais de 200 mil pessoas. “A Confederação Nacional da indústria se posiciona contra qualquer redução intempestiva de alíquota, e que possa prejudicar o segundo maior polo de confecções do País, um dos que mais gera emprego e renda em Pernambuco. Não vamos permitir isto”, afirma Armando.

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