quinta-feira, 16 de dezembro de 2021

Governo de Pernambuco lança programa de prevenção e tratamento do câncer do colo de útero



O governador Paulo Câmara lançou, nesta quarta-feira (15), um programa em parceria com a Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) que tem como objetivo prevenir e tratar o câncer do colo de útero. Segundo dados obtidos pela Secretaria Estadual de Saúde (SES-PE), em 2022 são esperados 730 novos casos da doença em Pernambuco. Em razão disso, no próximo ano serão feitos rastreamentos e o acompanhamento de 80 mil mulheres moradoras do Recife e de oito cidades da Mata Sul – Cortês, Amaraji, Lagoa dos Gatos, Ribeirão, Primavera, Tamandaré, São Benedito do Sul e Barreiros. O investimento na iniciativa é da ordem de R$ 6 milhões.

“O Programa Útero é Vida vai ao encontro do que nós precisamos neste momento, que é a melhoria da saúde pública da nossa população. E nós preparamos a nossa rede, compramos equipamentos, temos uma consultoria técnica junto com a OPAS, qualificamos as nossas equipes e agora temos condições de ir a campo junto com os municípios para fazer todo um diagnóstico, os exames, e encontrar as mulheres que precisam da prevenção”, destacou Paulo Câmara.

O secretário estadual de Saúde, André Longo, destacou que, caso descoberto em estágio inicial, esse tipo de câncer é totalmente curável. “Em Pernambuco, temos indicadores e números insatisfatórios, com uma pernambucana morta a cada dia. Existe uma grande necessidade do exame de rastreamento”, disse.

Com os resultados iniciais obtidos após o rastreamento e acompanhamento no próximo ano, a SES-PE vai expandir o programa para todas as regiões do Estado. O aperfeiçoamento da linha de cuidado passa pelo rastreio e detecção da lesão no colo do útero até a assistência na atenção especializada para o tratamento dessa ferida pré-cancerígena, que pode se transformar num tumor grave. Além disso, o programa prevê chegar ao patamar preconizado pela OMS para 2030, de 90% das adolescentes pernambucanas vacinadas contra a doença (HPV), 70% de mulheres rastreadas – na faixa etária de 35 a 45 anos – e, para completar, 90% das mulheres tratadas.

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