Após o PSB definir, via resolução, no último domingo, que a cabeça de chapa na corrida pelo Palácio das Princesas, em qualquer circunstância, será do partido, um prazo para definição do nome que assumirá a missão também passou a circular nos bastidores. Em conversas reservadas, socialistas já dizem que o deadline é janeiro.
Em outras palavras, o primeiro mês de 2022 foi fixado como limite máximo para anúncio do socialista que concorrerá à sucessão do governador Paulo Câmara. Essa projeção se dá na esteira do 15º Congresso Estadual do partido. De lá para cá, como a coluna cantara a pedra, passou a ganhar eco, nas coxias do PSB, que "a não ida de Geraldo Julio (ao ato) encerrou um ciclo e zerou o jogo".
Até ali, por mais que ele viesse negando que concorreria a governador, ainda pairava dúvida se essa decisão era mesmo irreversível. Após a ausência do ex-prefeito no evento, só uma ala resumida dos mais esperançosos na legenda segue acreditando que ainda é possível esticar a corda para convencer o ex-prefeito do Recife a disputar.
Ontem, como se uma chave tivesse sido virada, voltou a crescer uma bolsa de apostas em torno do nome do secretário da Casa Civil, José Neto. Detalhe: foi aniversário dele e governistas, à coluna, relatam que no beija-mão não se falava em outra coisa. Praticamente todos os secretários, além de parlamentares e amigos compareceram ao Palácio do Campo das Princesas, no final da tarde de ontem, para cumprimentar o auxiliar, que é da extrema confiança do governador.
Não é de agora que o nome de José Neto, perfil discreto, de poucas palavras, mas de bom trânsito na Assembleia Legislativa de Pernambuco, circula como variável capaz de fechar essa equação. A alternativa, no entanto, que parecia um tanto adormecida voltou a ganhar fôlego.
Com informações da coluna de Renata Bezerra de Melo, da Folha Política
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