Afrânio Marques participou do
programa ‘Espaço Aberto’ desta quinta-feira. O pedetista não conseguiu se reeleger
na eleição do último dia 2 de outubro e optará, segundo ele mesmo, por projetos
pessoais a partir do próximo mês de janeiro.
O presidente da Câmara iniciou a
entrevista dizendo que encerra sua passagem pelo Legislativo de cabeça erguida.
“Encerro este ciclo de cabeça erguida, pois, trabalhei naquilo que eu sempre
acreditei, fazendo o meu papel de forma humilde e honesta. Levo comigo duas
lições, a de que a Câmara é uma casa de interesses, onde você aprende e
amadurece e a lição deixada pelo meu pai, que sempre me dizia que só e corrupto
quem quer”.
Afrânio comentou seu anúncio de não
fazer parte do segundo governo do prefeito Edson Vieira, que segundo ele, não
teve relação direta com proposta para integrar o primeiro ou segundo escalão da
futura gestão. “A questão é de escalão. Tenho projetos pessoais que irei privilegiar,
porque sei que se eu não for para o governo não poderei realizar esses
projetos. O prefeito me ofereceu uma secretaria executiva não aceitei, agradeci
e decidi que me dedicaria aos meus projetos dentre eles, a sala de aula”.
Mais adiante o vereador disse que
não guarda nenhum rancor do prefeito Edson, nem de nenhum outro membro do grupo
situacionista, no entanto, criticou a estratégia de Edson de ter muitos
candidatos a vereador no palanque Boca-Preta na eleição deste ano. “Ressentimento
não leva ninguém a lugar nenhum. Acredito que chega um momento em que o sujeito
tem que recuar, fazer uma reflexão e vê onde acertou e onde errou. Quanto à
campanha, acredito que o número de candidatos no palanque nos prejudicou, e
isso foi sim uma estratégia errada do governo. Uma estratégia que desmontou pilares
e que acabou por prejudicar nomes como, o meu, Luciano Bezerra, Zezin e Narah”.
Para finalizar Afrânio Marques disse
que continua na base política do prefeito Edson Vieira e fez um prognóstico
quanto a atuação da futura composição da Câmara de Vereadores. “Estou a
disposição do governo, estou sim na base do governo, não vou pra a oposição. Estarei
onde estou, só que agora estarei mais livre e desta forma, colocarei mais as
questões de forma autônoma. Quanto a
futura composição do nosso Legislativo, posso dizer que teremos uma Câmara menos
qualificada a partir do próximo ano”.
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