As obras de
conclusão do Edifício Miguel Arraes de Alencar, que sediará o novo Plenário da
Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), foram retomadas nesta
segunda-feira (29). A assinatura do contrato e da ordem de serviço foi assinada
nesta tarde, com a presença de deputados, servidores da Casa e o representante
da Construtora Celi, vencedora do certame. O projeto, orçado em 26,5 milhões,
está previsto para ser concluído até dezembro de 2016.
O
primeiro-secretário da Alepe, deputado Diogo Moraes (PSB), ressaltou o empenho
da comissão que se dedicou à licitação no ano de 2015 e informou a adoção de um
monitoramento semanal das obras do Edifício Miguel Arraes. “Vamos adotar
um modelo inovador aqui na Assembleia Legislativa, de modo que qualquer
dificuldade que aparecer no decorrer da construção seja logo solucionado para
concluirmos dentro dos dez meses previstos. Trabalharemos em três turnos para
concluir dentro do prazo. Ao final, teremos o Plenário mais moderno do País,
para dar ao cidadão pernambucano um serviço digno”, garantiu.
O novo
Plenário terá painel eletrônico de última geração. Haverá, ainda, 330 lugares
nas galerias destinadas ao público. O novo edifício, situado na Rua da União,
no bairro da Boa Vista, terá três plenarinhos, salas de reunião e um auditório
com 160 lugares. A área técnica também terá espaço no novo prédio, além de
serviços para a mesa diretora, Sala de Imprensa e estacionamento privativo com
50 vagas. Quem assina o projeto é o arquiteto Carlos Fernando Pontual, o mesmo
responsável pelo anexo dos gabinetes (Edifício João Negromonte), inaugurado em
2015.
O presidente
da Alepe, Guilherme Uchoa, informou que os recursos da obra já estão
garantidos. “A dificuldade em obras públicas normalmente é o recurso. Nós temos
recursos próprios suficientes, resultado de uma grande economia”, destacou.
"Até o fim do ano, queremos ver um Plenário moderno, inteiramente
digitalizado e com uma situação de trabalho condigna aos servidores, assim como
a instalação de uma TV própria transmitindo para todo o Estado”, declarou Uchoa.
O presidente acrescentou que existe um projeto no planejamento para tornar o
Palácio Joaquim Nabuco, atual Plenário, em um Museu, através de uma restauração
com recursos da Lei Rouanet.
A Construtora
Celi, empresa sergipana com 48 anos de solidez no mercado nacional, venceu a
segunda licitação. A dez meses do período previsto para a conclusão das obras,
o diretor operacional da Celi, Holon Fonseca Filho, que também participou da
cerimônia, explicou que o prazo ideal para a entrega seria 14 meses. “Temos
expectativa de muito trabalho. Assumimos o compromisso de tentar antecipar para
este ano, com três turnos de trabalho, de acordo com a solicitação do
presidente”, afirmou o diretor.
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