O deputado federal Eduardo da
Fonte, presidente do PP no Estado, pretende estabelecer um novo grupo político
em Santa Cruz do Capibaribe, para concorrer na eleição municipal deste ano com
os tradicionais Boca-Preta e Taboquinha.
Segundo o vice-prefeito Dimas
Dantas, que comanda o PP no município, Da Fonte acredita que os dois grandes
grupos estão desgastados, havendo, por isso, espaço para a formação de uma
terceira força.
Dentro dessa estratégia, Da Fonte
tem interesse em lançar Dimas Dantas candidato a prefeito, com o possível apoio
do DEM, capitaneado por Ernando Silvestre e Zilda Moraes, e figuras como
Natálio Arruda, Zé Cueca e até Elvis Ferreira, que hoje comanda o PHS em Santa
Cruz.
Em contato com o editor do
programa Opinião, Dimas garantiu que não existe ainda uma decisão tomada a
respeito. O pepista disse que primeiro deverá conversar com os seus familiares,
que hoje são contra a ideia do mesmo disputar um mandato este ano. Caso a
família não o acompanhe, o projeto fica automaticamente descartado.
Apesar de admitir a possibilidade
de candidatar-se, Dimas afirma que tem consciência de que as chances de
sagrar-se vencedor, em uma disputa com os tradicionais grupos da cidade, seriam
ínfimas.
Quem seria o vice? – Caso o projeto
político de Da Fonte e Dimas ganhe corpo e siga em frente, eles terão que encontrar
alguém que tope a missão de ser o ‘vice ideal’. Ainda em fase embrionária, a pré-candidatura
de Dimas tem como uma das primeiras missões convencer agentes políticos de que o
novo grupo terá condições de sobreviver em meio a polarização de Taboquinhas x
Bocas-Pretas.
Vânio não vai – Uma coisa é
praticamente certa: Vânio Vieira não acompanhará Dimas e Da Fonte. Rompido politicamente
com o deputado federal, Vânio tem dado sinais de que caminhará com suas
próprias pernas na eleição deste ano. Simpático à pré-candidatura de Fernando
Aragão, Vânio deverá anunciar nos próximos dias por qual partido disputará a
reeleição.
Ruim para Fernando – A decisão da
dupla Da Fonte e Dimas acaba por fragilizar a pré-candidatura de Fernando
Aragão, que contava com o apoio do PP. Com poucos partidos juntos ao seu grupo,
Fernando via no partido de Dimas e Da Fonte um aliado de peso, que uniria tempo
no guia eleitoral e um bom discurso contra o prefeito Edson Vieira.
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