sexta-feira, 16 de novembro de 2018

Jéssyca Cavalcanti e Lenildo Araújo relatam procedimentos no Matadouro Público Municipal e criticam Carlinhos da Cohab

Na manhã desta quinta-feira (15), o secretário Executivo de Agricultura Lenildo Araújo e a vereadora Jéssyca Cavalcanti, participaram de entrevista na Rádio Polo FM durante o Cidade Notícia, onde esclareceram as denúncias feitas pelo vereador Carlinhos da Cohab relacionadas ao Matadouro Público Municipal de Santa Cruz do Capibaribe. 

Ao iniciar a entrevista, Lenildo falou que a carne de Santa Cruz do Capibaribe é de ótima qualidade, e que a entrada e saída dos bois são realizadas inspeções de veterinários e da vigilância sanitária. “Além disso, digo que do início ao final do processo as carnes ficam levantadas e não tocam no chão, o que assegura o valor do produto”, disse.

Lenildo contou que o matadouro possui três destinos de descarte. O 1º é o sangue, depositado em uma cisterna, posteriormente é recolhido, três vezes por semana, por uma empresa especializada. O 2º ponto é o lixo pastoso, são dejetos dos intestinos de animais, eles são enterrados em valas e sofrem o processo de decomposição natural, igual ao que acontece em curral de gado. O 3º, cabeças e cascos, são incinerados de forma rústica, e recolhidos posteriormente

Todo esse trabalho é realizado em uma propriedade privada, no sítio Moreira, uma área que teve sua vegetação devastada, fica a três quilômetros de casas e plantações, esse procedimento busca fertilizar esse terreno.

Em sua participação, Jessyca Cavalcanti destacou que tem alertado o vereador Carlinhos da COHAB, e que antes de denúncias, um parlamentar deve buscar informações verídicas para ter propriedade ao falar e não passar para a população, inverdades.

A vereadora frisou que de forma errada Carlinhos não pensou nos prejuízos, transtornos e nem na possibilidade de o matadouro de Santa Cruz do Capibaribe ser interditado ao fazer essa denúncia, caso aconteça o veto, os açougueiros vão ter que transportar seus animais para outras cidades, aumentando os custos do abate, com isso, a carne comercializada na Capital da Moda vai receber reajuste, afetando diretamente o bolso do consumidor.

Ao final, o secretário executivo de Agricultura, falou que o município não recebeu nenhuma notificação do Ministério Público, e que assim que for provocado, vai esclarecer de forma precisa as questões pertinentes ao Matadouro e que o poder público pretende continuar com as atividades de abate de animais no local.

Além de aproximadamente 50 funcionários públicos, atuando diretamente no matadouro municipal, mais de 40 açougueiros trabalham no lugar. Há uma estimativa de 600 animais abatidos por mês.

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