O ministro da
Defesa, Aldo Rebelo, informou nesta quinta-feira (11) que militares das
Forças Armadas irão aplicar inseticidas e larvicidas em residências entre
segunda (15) e quinta-feira (18), em uma ação mais direta de combate ao
mosquito Aedes aegypti.
A ação faz
parte da mobilização do governo federal para eliminar focos do mosquito
responsável pela transmissão da dengue, da chikungunya e do vírus da zika.
Segundo o
chefe do Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas (EMCFA),
almirante-de-esquadra Ademir Sobrinho, a entrada dos militares nas casas será
feita, “preferencialmente”, com um agente de saúde. Ele disse ainda que
"nenhuma entrada será forçada".
Sobrinho
ressaltou que o maior problema são as casas abandonadas ou quando os moradores
não estão presentes no momento. Nessas situações, disse, há um protocolo a ser
seguido, com a notificação de que os agentes estiveram ali, além de ser preciso
haver testemunha e registro fotográfico. "Quem está se preparando para
isso são as próprias secretarias de saúde", disse Sobrinho.
Segundo ele,
serão visitadas 115 cidades com alto registro da presença do mosquito, todas as
capitais e suas regiões metropolitanas.
Mobilização - Para o próximo sábado
(13), está prevista uma ação em cerca de 350 municípios de todos os
estados do Brasil, com a participação da presidente Dilma Rousseff e diversos
ministros, mas que ficará restrita à orientação das pessoas com a entrega de
panfletos.
No total, 220
mil homens das Forças Armadas deverão visitar 3 milhões de domicílios e
distribuir 4 milhões de folhetos.
Questionado
sobre o motivo pelo qual as tropas não iriam já neste sábado começar a
aplicação de inseticidas, o ministro justificou que antes era preciso orientar
as pessoas para garantir que as casas ficarão livres de focos do mosquito
depois da aplicação.
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