sábado, 19 de setembro de 2015

Armando Monteiro ‘some’ e se afasta das principais decisões do grupo Taboquinha

Armando Monteiro Neto simplesmente sumiu da cena política local. Senador eleito em outubro do ano passo e ministro do novo governo Dilma, ele não deu sequer uma declaração sobre o lançamento da ‘Chapa da União’, projeto que tem Fernando Aragão como candidato a prefeito e Galego de Mourinha como candidato a vice.

Semanas atrás, em meio à falsa euforia do já engavetado projeto de ‘Cleiton Barbosa – prefeito’, Armando chegou a declarar apoio à sua pré-candidatura, convidando-o, inclusive, para se filiar ao PTB. Tudo, no entanto, não passou de uma cortina de fumaça, que dias depois se desfez com o turbulento processo que findou com a escolha dos nomes de Fernando e Galego.

E Zé? – Zé Augusto foi o responsável pela ‘venda’ do projeto de Cleiton a Armando. Com sua habitual lábia, ele fez o senador acreditar que o nome do jovem empresário significava a ‘renovação’ necessária para o grupo Taboquinha, ante a ‘mesmice, representada pelo nome de Fernando.

A dúvida - Talvez por isso Armando tenha decidido se afastar do processo Taboquinha, afinal de contas, as opiniões mudaram drasticamente em muito pouco tempo. Afinal de contas, a ‘mesmice’ se transformou em ‘renovação’, ou o grupo decidiu mesmo trilhar pelo cômodo caminho da ‘mesmice’?

O porquê – Fernando não seja o preferido de Armando. Talvez seja ‘só’ isso e talvez por isso em momento algum ele deu uma declaração sequer de apoio a Fernando.

Previsível – Muito provavelmente na próxima segunda-feira Zé Augusto dirá na emissoras de rádio da cidade que ‘Fernando é o candidato de Armando’, mas seria bom o próprio senador fazer tal declaração, para que não reste nenhuma dúvida do tal apoio e nem tampouco da ênfase do mesmo.

Não é novidade – Não é a primeira vez que Armando some da cena política de Santa Cruz. Ano passado, já como candidato ao governo do estado ele esteve na cidade e disse, em tom nada simpático, que não precisava está presente no dia-a-dia para trabalhar pela Capital das Confecções. 

À época ele foi questionado o porquê de sua ausência da cidade, que já perdurava desde o fim da eleição de 2012. Para Armando, não existiam motivos para tais queixas.

Só não ver quem não quer – Na edição desta sexta-feira do programa ‘Rádio Debate’, da Polo FM, o comunicador Leone Souza disse Armando já não tem mais o comprometimento de outrora com Santa Cruz, daí a necessidade do grupo Taboquinha buscar outro nome, no caso, o do senador Humberto Costa. “Armando Monteiro não tem mais o mesmo comprometimento que já teve um dia com a nossa cidade. Por isso é necessário para o grupo (Taboquinha) ter uma pessoa de influência em instâncias maiores, uma pessoa que possa dar suporte e apoio político”.

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