sexta-feira, 11 de setembro de 2015

Afrânio Marques levanta suspeita de um ‘mensalinho’ na Câmara de Santa Cruz do Capibaribe

Se defendendo de críticas do vice-prefeito Dimas Dantas na manhã de hoje, o vereador Afrânio Marques (PDT), presidente da Câmara disparou “Dimas não é a pessoa mais indicada para falar de moral”.

Afrânio está sendo cobrado, pelo vice-prefeito, para colocar em pauta Comissões Parlamentares de Inquérito (CPI) para investigar supostas falhas em licitações da prefeitura. Chamando Dimas Dantas de ‘hipócrita’, o presidente argumentou que o mesmo teve a oportunidade de colocar em funcionamento uma CPI para investigar o ‘caso da merenda’ durante gestão de José Augusto Maia. 

“Seria interesse da parte de Dimas, explicar quando recebeu dos professores toda a denúncia da merenda e não fez nada. Não fez denúncia nem nada. Ele era aliado de Zé augusto, era interesse pessoal?”, questiona.

Como assim? - Em momento polêmico, durante participação na Rádio Polo, Afrânio afirmou que não recebeu ‘mensalinho’. A frase aconteceu quando se referia à questão de terrenos públicos em Santa Cruz do Capibaribe. “Foi um acordão que houve para entregar o patrimônio público de Santa Cruz do Capibaribe”, fala a respeito de uma lei que teria beneficiado pessoas em detrimento do poder público na cidade.

Quanto a isso Dimas Dantas reconhece a lei, mas que, segundo ele, seria para organizar e acabar com doações de áreas públicas na cidade. “Quando ele diz que eu fiz uma lei é verdade, era preciso parar a ocupação dos terrenos públicos sob pena da gente não ter mais áreas para construir escolas, hospitais...”, fala. 

“Vinha desde Padre Zuzinha com doação de terrenos Públicos. Eu fiz uma lei aprontei uma lei para que todos os terrenos fossem legalizados até Ernando. Zé negociou e disse que só ia aceitar a lei se abrangesse seu mandato”, diz e completa mais à frente “Seria justo que fosse derrubar metade dessa cidade? Quem é o louco que vai fazer uma coisa dessa?” Indaga.

Ele explica que seria criada uma comissão para analisar caso a caso, para ver quem merece continuar ocupando tais espaços, e teria condições de pagar pelos espaços.

Com informações do Direto ao Ponto

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