quarta-feira, 18 de abril de 2018

Barragem de Santana II, em Brejo da Madre de Deus, volta a sangrar depois de quase um ano

As chuvas registradas no início do inverno do Agreste pernambucano tem trazido esperança de um ano tranquilo para o abastecimento de água de vários municípios, após sete anos consecutivos de seca. Um desses municípios é Brejo da Madre de Deus, distante 163 quilômetros do Recife. A Barragem de Santana II, responsável pelo abastecimento da cidade, está sangrando desde o último fim de semana. A boa notícia já motivou a Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa) a desenvolver uma série de ações e ajustes operacionais com vistas à redução do calendário de distribuição de água da cidade.

A Barragem Santana II, localizada no Sítio Xéu, zona rural de Brejo da Madre de Deus, tem a capacidade de acumular 575 mil metros cúbicos de água. Antes do período chuvoso, o reservatório estava com 35% de seu volume total. “A recuperação do manancial foi muito rápida e nos surpreendeu”, revela o gerente da Unidade de Negócios da Compesa, Bruno Adelino. Ele acrescentou que a última vez que a barragem sangrou foi em julho do ano passado. Para poder promover mudanças no calendário de abastecimento da cidade, a Compesa mobilizou o seu corpo técnico para focar suas atividades nessa iniciativa. A Companhia tem realizado constantes intervenções na rede adutora de água bruta que vem apresentando alguns pontos de obstrução. Também age para melhorar a qualidade da água, já que, por causa das chuvas, a água do manancial se apresenta muito barrenta e que, por isso, precisa de uma atenção especial no processo de tratamento antes de ser distribuída à população. E ainda, realiza manutenções na estrutura de captação para melhorar o bombeamento para a Estação de Tratamento de Água.

“Nossa intenção é poder fazer todos esses trabalhos em um prazo de 15 dias. Após o final desse processo, vamos realizar testes para poder testar as condições operacionais do sistema para transportar mais água para os moradores da cidade”, explica Bruno Adelino, gerente da Unidade de Negócios da Compesa. Ele adianta, porém, que durante a fase de testes do novo calendário poderá haver interrupções no abastecimento para eventuais consertos de vazamentos, fato considerado normal quando uma adutora passa a receber um maior volume de água e aumento de pressão.

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