Muita coisa
mudou desde o já distante 09 de agosto de 2015, quando a banda Beth Morfina, de
Santa Cruz do Capibaribe, localizado no estado de Pernambuco, distante 190 km
da capital Recife, disponibilizou pela primeira ao público a música ‘Tudo meu’,
do primeiro EP ‘Nada Além’.
Desde então, a
banda formada por Alex Felipe (Vocal), Marcos Malta (baixo), Daniel Alves
(guitarra, violão e voz), Israel Simões (Guitarra) e Maicon Torres (Bateria),
já lançou o EP e vem fazendo uma série de shows pela cidade e está lançando
agora seu segundo trabalho: ‘In Coma’, com sete músicas, que de acordo com
Marcos Malta, é um trabalho mais amadurecido. “Esse CD foi mais pensado,
ensaiado, trabalhado e mais demorado. Preferimos dessa forma justamente para
levar ao público o resultado só quando realmente estivesse pronto”.
Para Alex
Felipe, que participou da composição de cinco faixas do novo trabalho, o disco
já vem sendo repercutido pelo público. “A resposta tem sido positiva, muitos
comentam com a gente sobre o que achou, mostrando as favoritas e também falando
sobre o que menos gostou, esse retorno é muito importante”.
Durante o
processo de composição e gravação, a Beth Morfina testou algumas canções
durante seus shows. Esse processo, ainda pouco comum, foi importante para
perceber em quais momentos o público está mais entrosado com o grupo. “A música
‘Não existe herói’, que no disco é acústica, nos shows tocamos ela de forma
elétrica, e tem sido uma das que a galera mais está curtindo, pois ela é
executada com bastante energia”. Ressalta Alex.
O novo
trabalho da Beth Morfina relembra em alguns momentos a sonoridade do primeiro
disco, mas a inserção dos violões, participações de músicos da região e a
experiência do produtor Marcos Mota serviram para a banda se permitir a atuar
em novos campos. “Nas versões que criamos para esse disco convidamos Jonatas
Andrade (Hellnegade) e a banda Calibre 765, pessoas que estão na cena e que são
nossos amigos, por isso o convite” aponta o vocalista.
INFLUÊNCIA E
HOMENAGENS: Nessa mesma canção, existe uma citação da música ‘Violência’,
gravada em 1987 pelos Titãs, feita pelo Sérgio Britto e Charles Gavin. Além
disso, o grupo mais uma vez reverenciou os mestres Velho Nau e Alberto Grilo,
agora na música ‘Eu quero um Carro’ – No primeiro EP a banda gravou ‘Caverna
Metralhada’. Por fim, a Beth regravou ‘Fórceps’ e ‘Prenúncio do Fim’, da
Projétil Lisérgico. “A resposta de todos em relação a essa homenagem no
primeiro disco foi bastante satisfatória, aí pensamos em trazer esse barato
também para o novo disco, lembrando agora da Projétil. Não se trata de
saudosismo, são músicas de caras legais que resolvemos tirar do armário e
resolver tocar”, ressalta Marcos.
FORMAÇÃO: Desde
o lançamento do ‘EP Nada Além’ algumas coisas mudaram, alguns integrantes
saíram e ficaram apenas seus dois membros fundadores, Alex Felipe (Vocal) e
Marcos Malta (baixo). Hoje, a banda conta com Daniel Alves (guitarra, violão e
voz), que participou das gravações do primeiro disco, Israel Simões (Guitarra)
e Maicon Torres (Bateria). Para Marcos Malta, o disco é um resultado do
agrupamento entre os novos e antigos integrantes. ”O ‘Nada Além’ tem muito a
cara da primeira formação, já o ‘In Coma’ nos fez sair um pouco da fórmula, mas
sem perder a essência e o equilíbrio”, afirma.
Ouça o novo
álbum: https://www.youtube.com/watch?v=KdzVqtu0A0E
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