domingo, 7 de janeiro de 2018

Zé Augusto Maia volta a negar apoio antecipado a Fernando Aragão: “2020 é uma outra história, então a gente só vai discutir 2020 depois de 2018”

Imagem: Jairo Gomes
O ex-prefeito Zé Augusto Maia voltou a negar apoio antecipado a uma pretensa candidatura de Fernando Aragão ao cargo de prefeito na eleição de 2020. Segundo ele, o momento é para se debater a eleição de outubro deste ano e não a próxima disputa municipal. 

Zé Augusto participou do programa ‘Resenha Popular’ da Comunidade FM e foi claro ao dizer que não vê Fernando como candidato natural do grupo Taboquinha em 2020 e disse ainda que outros nomes do partido também querem disputar a prefeitura na próxima eleição. Ele lembrou ainda um acordo feito em 2016, no qual ele apoiaria a candidatura de Fernando à época em troca do apoio integral do partido ao seu nome da disputa por uma vaga na ALEPE, agora, em 2018. 

“Na última eleição eu tive como compromisso unir o partido em torno de Fernando Aragão, com o compromisso de todos se unirem agora em 2018 nem torno do meu nome, mas se você coloca hoje um candidato a prefeito a frente dos outros, já começa com problemas, você terá uma eleição difícil”, disse ele, que seguiu, “não é só ele, tem vários no partido que querem disputar (o cargo de prefeito em 2020), tem vereadores, tem Cleiton que foi candidato a vice em 2016, tem Carlinhos, tem Ernest, tem Marlos, Capilé, Helinho, tem Augusto, tem Deomedes...”.

Mais adiante Zé Augusto deixou claro que está disposto a tratar 2020, antes da eleição deste ano. “Todo político sempre almeja um degrau a cima, e alguns já tiveram várias oportunidades e a oportunidade agora pode ser dele, como pode ser de outro... Se você começa a colocar o carro na frente dos bois, você vai criar problemas já agora, e eu não quero isso, quero a unidade, e a unidade só poderá acontecer se trabalharmos 2018, para só depois trabalharmos 2020”.

“A eleição que se trabalha agora é a de deputado, a próxima é que será a de prefeito, e a atual configuração poderá ser mantida (chapa Taboquinha de 2016), como poderá mudar”, falou Zé Augusto, que em seguida findou, “2020 é uma outra história, então a gente só vai discutir 2020 depois de 2018”.

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