terça-feira, 26 de julho de 2022

VEREADORES DE OPOSIÇÃO FAZEM MANOBRA PARA ACABAR COM O REGIME PRÓPRIO DE PREVIDÊNCIA SOCIAL DO MUNICÍPIO DE BREJO DA MADRE DE DEUS


O Instituto de Previdência Social dos Servidores Municipais de Brejo da Madre de Deus (IPRESB) pode estar com os dias contados, uma manobra dos vereadores de oposição para atrasar a proposta de Emenda à Lei Orgânica Municipal enviada pelo Poder Executivo à Câmara municipal coloca em risco eminente a continuidade do Instituto. A proposta da gestão visa estabelecer novas regras para o Regime Próprio de Previdência Social de acordo com a Emenda Constitucional Federal nº 103/2019.

Desprezado e saqueado pelos ex-prefeitos do município, a gestão do atual prefeito Roberto Asfora encontrou o IPRESB com uma dívida que já ultrapassa a marca dos R$ 15 milhões. Nos corredores da casa José Cupertino de Souza, o assunto é tratado como uma questão meramente política partidária, e para um vereador em questão, a situação é particular: Sua esposa está perto de se aposentar como servidora do município.

O vereador de situação Roberto Asfora Filho tem procurado a imprensa para falar sobre o assunto, ele chegou a lamentar o desprezo que os colegas vereadores estão tendo com a matéria, “Essa é uma questão que não interfere diretamente em minha vida, sou servidor do povo, mas meu vinculo pode ser renovado ou não a cada eleição, e estou aqui para defender o povo, neste ponto, os servidores aposentados e aqueles que um dia merecerão a aposentadoria. A não votação dessa proposta coloca em risco o IPRESB e também a estabilidade já conquistada anteriormente. Que Deus não permita que o Instituto acabe e nossos servidores passem a depender do INSS tão saqueado por corruptos.”

A votação da EC abre discursão sobre o parcelamento da dívida herdada pelo gestor atual e a adequação ao regime já aprovado pelo Governo Federal que os municípios tem que se adaptar.

O prefeito Roberto Asfora lamentou a atitude dos vereadores: “infelizmente estão pensando única e exclusivamente em prejudicar os servidores efetivos ativos e inativos do município e atrapalhar o governo municipal, estão realizando a política do quanto pior melhor. Nas minhas primeiras gestões criei o regime próprio dos servidores do município e sempre honrei com os repasses ao fundo municipal, o seu saldo sempre foi superavitário até o dia que deixei a prefeitura. E agora, herdei uma dívida colossal para dar conta.”

A Presidente do SindiBrejo, Wilma Azevedo, já esteve na Câmara de Vereadores pedindo que os vereadores votassem a proposta. O projeto volta à pauta da Câmara de Vereadores nesta terça-feira (26). Há expectativa para que a proposta de Emenda seja votada o mais rápido possível, pois o futuro do IPRESB e a aposentadoria dos servidores públicos dependem da votação e aprovação por parte do Legislativo.

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