Da mesma forma que decidiram recuar juntos do plano de apoiar Marília Arraes para declararem voto em Danilo Cabral, o PP e o PROS também tomarão de forma conjunta a decisão sobre o Senado e o assunto está na mesa. Inicialmente, havia um entendimento de que permanecer na Frente Popular não inibiria o apoio a André de Paula, pré-candidato ao Senado na chapa encabeçada por Marília.
Isso porque Eduardo da Fonte hipotecara apoio a André já na coletiva em que ele anunciou que concorreria à Casa Alta. Mas esse planejamento perdeu validade depois que o martelo foi batido na permanência do grupo na Frente Popular. O detalhe é que o PP optou mesmo por deixar decantar a primeira decisão para só depois tratar do Senado. Pré-candidata a senadora na chapa encabeçada por Danilo Cabral, Teresa Leitão, segundo fontes que acompanham as articulações, chegou a procurar o deputado federal Eduardo da Fonte, presidente do PP-PE, para uma conversa.
Nos bastidores, se anotou que Teresa chegou a ir à mesa com Lula da Fonte, vice-presidente do PP no Estado. Há quem realce ainda que a ala bolsonarista do partido vai votar em Gilson Machado Neto para senador. Eduardo da Fonte e Bruno Rodrigues, presidente do PROS no Estado, foram à mesa ainda esta semana e o tema foi à pauta.
A tendência é de que os dois partidos terminem fechando com a chapa completa da Frente Popular, o que resultaria no voto em Teresa Leitão. Como a coluna cantara a pedra, apesar de Eduardo da Fonte e Bruno Rodrigues não terem verbalizado isso, no conjunto comandado por Marília Arraes, já não se conta com o apoio das duas siglas a André há algum tempo.
E essa compreensão já se ancorava em entendimento recente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Em sessão administrativa do último dia 21 de junho, o TSE decidiu que partidos coligados para concorrer ao governo do Estado não podem fazer outra aliança para o cargo de senador. É por essa lógica também que o apoio a Teresa é tido, hoje, como tendência no PP e no PROS.
Miguel adia anúncio de Carlos Andrade Lima - O motivo da mudança de data foi "questão de agenda". Já era noite desta terça-feira (26) quando a equipe da pré-campanha de Miguel Coelho informou que o anúncio de Carlos Andrade Lima para integrar a vaga do Senado na chapa encabeçada pelo ex-prefeito de Petrolina não se daria mais nesta quarta-feira (26), como a coluna cantara a pedra. A decisão por Carlos para vaga é dado como prego batido e ponta virada. Agora, falta só anunciar.
Com informações da Folha Política/Folha de Pernambuco
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