Como está sendo noticiado amplamente na imprensa nacional na manhã desta quarta-feira, o PSDB anunciou que se reunirá ainda hoje para discutir as declarações, consideradas antidemocráticas, feitas pelo presidente da República, Jair Bolsonaro, em Brasília nesta terça, dia 7 de setembro.
Os tucanos, liderados pelo presidente nacional da sigla, o pernambucano Bruno Araújo, debaterão, inclusive, a possibilidade de abertura de impeachment.
Em Pernambuco – No nosso estado o PSDB firmou posição no campo oposicionista ao presidente. Prefeita de Caruaru e pré-candidata ao governo do estado, Raquel Lyra, não recepcionou Bolsonaro em sua recente visita ao Polo de Confecções. Raquel tem o apoio de Armando Monteiro Neto, ex-senador, que já avisou que onde Bolsonaro estiver ele não estará.
Em Santa Cruz do Capibaribe – Resta saber qual será o posicionamento do casal Edson e Alessandra Vieira, caso a possibilidade de impeachment contra o presidente Bolsonaro seja realmente discutida no partido. O ex-prefeito e a deputada têm evitado firmar uma posição em relação a disputa presidencial de 2022, tanto porque o partido ainda não tem candidato definido, já que João Dória e Eduardo Leite ainda disputam a indicação para 2022, quanto porque Santa Cruz ainda é tida como uma ‘Ilha Bolsonarista’. Ir de encontro ao Bolsonarismo na cidade é desaconselhado por alguns especialistas políticos.
Os Coelhos - Outro ponto a ser observado é a proximidade que o casal santa-cruzense tem com o senador Fernando Bezerra Coelho, pai do deputado federal Fernando Filho (votado por eles em 2018) e do pré-candidato ao governo do estado Miguel Coelho. Essa turma não quer nem saber de impeachment contra Bolsonaro, muito pelo contrário, tanto é que FBC é o líder do governo no Senado.
A pergunta é: Se o PSDB firmar posição contrária ao presidente da república e pedir o seu impeachment, Edson e Alessandra apoiarão o partido integralmente, ou ficarão contrários, podendo inclusive trocar de legenda?
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