Allyson Dias, ou simplesmente Allysin, essa deve ser a grande novidade no cenário político de Taquaritinga do Norte, em especial no âmbito do grupo Calabar, liderado pelo prefeito Ivanildo Lero e que há mais de 12 anos tem conseguido êxito em disputas eleitorais.
Empresário bem sucedido, Allysin é sobrinho, e visto como ‘braço-direito’, de Jorge da Marjor, o que para muitos pode ser um trunfo decisivo na hora de definir o seu futuro político. Mas ele não aposta suas fichas apenas no prestígio do tio, Allysin tem cumprido uma verdadeira agenda de candidato e não tem economizado na ‘sola de sapato’. Sempre acompanhado por vereadores e lideranças locais, o jovem não dispensa uma galinha de capoeira na casa de amigos, como também, tem percorrido os tradicionais roteiros políticos, como, torneios de futebol, missas, procissões e claro, inaugurações e eventos ligados ao grupo Calabar.
Mas afinal de contas, quem apoia Allysin? – Mesmo lidando com cautela, já que em 2022 a eleição será estadual, alguns nomes do grupo de situação já se posicionam claramente com vistas a eleição de 24. Os vereadores, Galego de Tonho, João Eugênio e Geovane, por exemplo, não escondem de ninguém que defendem o nome de Allysin. Eraldo da Pedra Preta ainda não se posicionou abertamente, embora tenha revelado a algumas pessoas que poderá inclusive apresentar seu nome ao grupo como pré-candidato a prefeito em 24. Calado, como sempre, o também vereador Demir adota uma postura mais discreta, mas tem aparecido em agendas ao lado do vice-prefeito Gena Lins, que também está de olho na sucessão de Lero e se porta como pré-candidato a prefeito do grupo em 2024.
Prós e contras – Jovem, desenrolado, com apoios importantes e sem rejeição alguma... Esse é o perfil de Allysin, que pode sim ser a grande novidade das próximas eleições da Terra do Café, dando a oxigenada necessária para que o grupo Calabar mantenha sua hegemonia na cena política local. A fórmula é ousada, e como toda ousadia, tal fórmula implica em riscos, um deles é justamente a inexperiência, que pode ser letal em embates contra raposas como Jânio Arruda (o eterno candidato Gravatinha), como também, a mágoa de nomes tradicionais do grupo que almejam a cabeça de chapa em 24, em especial o vice-prefeito, que há quem diga ‘não suportar a tal candidatura de Allysin’.
E agora Lero? – Caberá ao prefeito saber conduzir todo esse processo, sem magoar ninguém e tendo que ter a clareza dos seus atos natural aos grandes líderes. Lero terá que gerenciar essa verdadeira fogueira, sem esquecer que antes mesmo de definir o próximo palanque municipal, terá que mostrar força nas votações de Diogo Moraes e Ricardo Teobaldo, que já acontecerá ano que vem e que servirá de termômetro para, aí sim, a montagem dos destinos do Calabar para 2024.
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