terça-feira, 31 de outubro de 2023

Psicólogo explica como pode ser enfrentada a dor do luto


Enfrentar a morte de um ente querido, seja de forma repentina ou já esperada, é uma situação difícil para muitas pessoas. Após o falecimento do familiar ou amigo, quem fica, passa pelo imprescindível processo de luto. O momento pode afetar a saúde física e emocional e é dividido em cinco etapas. O primeiro estágio é a negação e o isolamento, seguido pela raiva, barganha, depressão, e, por fim, o quinto estágio, a aceitação.

Cada pessoa responde de uma forma diferente ao processo do luto e dependendo de sua história de vida, rede de apoio, condições de saúde mental e compreensão do seu processo, superar pode ser mais rápido para alguns, do que para outros. Por isso, a intensidade do luto depende de como o indivíduo enfrenta as circunstâncias com o processo de cuidado e fortalecimento, é o que explica o psicólogo e professor do Centro Universitário dos Guararapes (UNIFG), Aluísio Soares.

“O fortalecimento por meio da rede de apoio, cuidados com a saúde mental, como processo psicoterapêutico e investimento em atividades de lazer e autocuidado, são meios para passar por este momento. Não existe uma receita de bolo para enfrentar o luto, mas, sim, uma manutenção de uma perspectiva de vida direcionada para o enfrentamento cuidadoso e acolhedor deste processo”, ressalta.

O especialista informa como pode ser identificada uma pessoa que conseguiu passar e superar o luto. “O estágio de aceitação, proposto por esta fase específica, traz reflexões específicas sobre a aceitação do processo de morte e finitude. Sendo evidente a reflexão sobre o fluxo natural da vida e a importância de aproveitá-la ao máximo possível, com responsabilidade e autocuidado, compreendo que nossa experiência de vida depende da forma com a qual enxergamos o mundo”, conclui.

Nenhum comentário:

Postar um comentário