quarta-feira, 9 de junho de 2021

Ricardo Teobaldo descarta saída do Podemos e defende distritão


Nacionalmente, o Podemos e o Republicanos mantêm uma conexão estreita através de seus dirigentes nacionais, Renata Abreu e Marcos Pereira, respectivamente. Os dois são de São Paulo e trabalham em conjunto um projeto majoritário para aquele Estado. Essa relação das duas siglas na esfera nacional se estende a Pernambuco, onde o dirigentes estaduais, Ricardo Teobaldo (Podemos) e Silvio Costa Filho (Republicanos) têm dialogado e se debruçado sobre articulações em conjunto. 

A despeito disso, no entanto, à coluna, Teobaldo minimiza os rumores de que ele poderia atravessar para o Republicanos e realça o esforço que vem dedicando à montagem das chapas de seu partido. "Estou montando uma chapa de federal que elege dois, podendo eleger três", ele pontua. Faz referência às candidaturas dele e do vereador Júnior Tércio (terceiro mais votado do Recife em 2020) à Câmara Federal e registra que há mais 15 postulações no radar. 

"Não tem sentido eu sair do partido. Vamos montar chapa e disputar. Se tiver um partido que monta chapa, é o Podemos. Eu e Júnior partimos com boa votação e com mais 15 nomes importantes", argumenta Teobaldo. A projeção se repete para a chapa estadual. Há conversas em curso com alguns deputados. Teobaldo admite que vem dialogando, por exemplo, com Clarissa Tércio, casada com Júnior.

"Já tive algumas conversas e acredito que Clarissa pode vir para o Podemos", observa e reforça: "Já disse a ela e a Júnior que o partido está aberto para ela ser candidata ao que ela quiser". Recentemente, quem já declarou estar de malas prontas para o Podemos foi Wanderson Florêncio, que deixa o PSC, mesmo partido de Clarissa. Além dele, no entanto, Teobaldo cita alguns flertes com Gustavo Gouveia e Romero Sales Filho, por exemplo. Em meio a tais construções, Teobaldo diz que os presidentes nacionais do Podemos e do Republicanos "são muito parceiros”. Na esteira, define sua relação com Silvio Costa Filho como "extraordinária". 

No Congresso, os cálculos se dão hoje no sentido de que a regra atual, que veda coligação, seja mantida. Indagado se seria a favor do mecanismo da federação, Teobaldo é taxativo: "Eu defendo o distritão, que é o voto majoritário. E acho que pode passar na Câmara". Em reunião recente com líderes na semana passada, o presidente da Câmara, Arthur Lira, já teria avisado que o distritão não teria vez. Teobaldo discorda. E se o distritão não passar? Ele devolve: "Quem não montar chapa, vai ter que se juntar num partido só".

Com informações da Folha de Pernambuco

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