A tarde desta quinta-feira marcou a volta de reuniões ordinárias na Câmara de Vereadores de Santa Cruz do Capibaribe, trata-se do início do segundo semestre de encontros do ano, que até agora foi marcado por polêmicas e duros debates e embates envolvendo vereadores situacionistas e oposicionistas.
O vereador Gilson Julião marcou presença na reunião e usou o seu tempo de discurso na tribuna para defender a adoção de práticas e meios que coíbam a violência contra a mulher.
Gilson lembrou que estamos vivenciando o ‘Agosto Lilás’, que justamente traz à luz do debate a conscientização no combate à violência contra a mulher. O vereador frisou que tramita na Câmara um projeto de Lei de sua autoria que garante as mulheres santa-cruzenses a presença de um (a) acompanhante, de sua livre escolha, para exames e consultas médicas (em especial ginecológicos), seja em clinicas e/ou hospitais públicos ou privados da cidade.
O parlamentar reforçou a necessidade de se combater o abuso sexual, que lamentavelmente vitimiza milhares de mulheres diariamente em todo o país, como também, os feminicídios, que de forma assustadora se tornaram cada vez são mais comuns em nosso dia-a-dia. “A cada dez minutos uma mulher é estuprada e a cada sete horas uma mulher é morta em nosso país, pelo simples fato dela ser mulher. Isso tem que ter um basta!”, disse ele.
“Não basta o homem não ser machista, ele tem que também combater o machismo”, com essa frase Gilson Julião encerrou sua fala na tribuna da Câmara na tarde desta quinta.
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