sexta-feira, 23 de fevereiro de 2024

Confira a edição deste final de semana da 'Politicando'


No ar mais uma coluna ‘Politicando’, com os principais fatos da sempre animada (ou quase sempre) cena política de Santa Cruz do Capibaribe.

O moído da semana - A semana política foi marcada em Santa Cruz do Capibaribe pela entrevista do vereador Capilé, que teve o nome lançado pelo empresário Allan Carneiro como pré-candidato a prefeito. Capilé é não apenas o pré-candidato, mas também o condutor do processo político no grupo Verde, função esta anunciada também por Allan.

Determinado - “Só não serei candidato se Deus não permitir, ou se você pré-candidatos não quiserem”, disse Capilé no programa Rádio Debate, da Polo, deixando claro que ele está mesmo disposto a levar adiante a candidatura, tendo ao lado um pequeno exército de interessados em disputarem uma vaga na Câmara.

O mote - Capilé usa como principal trunfo a história do grupo, criado há cerca de 5 anos e que em 2020 foi às urnas prometendo ser o diferencial na política local, a partir daquele ano. “Não podemos pegar uma história tão bonita e simplesmente deixar ela se acabar”, falou Capilé.

As resistências - Ele é ciente das resistências que o seu nome enfrenta no grupo Verde, tanto no campo político, quanto no campo empresarial, mas segundo ele, o tempo fará com o que essas barreiras sejam superadas.

Ausentes - Faltaram no estúdio da Polo os empresários, que sempre estiveram presentes nas entrevistas concedidas por Allan Carneiro. Allan não foi (disse que por compromissos profissionais não poderia estar na rádio), Valmir Ribeiro também não (estava viajando), Paulinho da Espaço Textil, Paulo da Magda, Alan César idem... Ou seja, os principais nomes do ‘núcleo politico’ não estiveram na rádio e não demonstraram, ao menos até agora, nenhuma empolgação com a pré-candidatura de Capilé.

Sem apoio - Se faltou apoio do ‘núcleo empresarial’, no ‘núcleo político’ a coisa se repetiu. O grupo Verde tem atualmente três vereadores com mandato na Câmara, além de Capilé, Zeba (que é o presidente) e Nega também militam no mesmo campo político, ou ao menos, deveriam militar. Nem ele, nem ela foram à Polo e assim como os empresários, seguem sem dar um ‘like’ sequer nos planos políticos de Capilé.

As missões - Capilé tem como principais missões nesse momento, convencer seus companheiros de partido de que seu projeto político é viável para todos, e convencer os mais desconfiados de que sua pré-candidatura não está posta apenas para servir de barganha política.

Sem junção - Ele jura de pés juntos que não tem pretensão alguma de buscar uma aliança mais ampla com o grupo Boca-Preta, que hoje tem Alessandra Vieira como pré-candidata a prefeita, mesmo que praticamente todos os dias teorias de uma possível junção ganhem os meios de imprensa e principalmente, grupos de Whatsapp que debatem política na cidade.

O propósito e o sonho - “Temos um propósito, temos que impor a vontade do grupo”, disse Capilé na Polo, falando e se portando como líder do grupo e principal porta-voz de um projeto, que quando criado prometeu revolucionar a cena política local e hoje, cai no colo de alguém, que nasceu politicamente no seio do grupo Taboquinha e que sonha em um dia ser o prefeito de Santa Cruz.

Em Taquaritinga - Neste sábado a Prefeitura de Taquaritinga do Norte, através da Secretaria de Agricultura, lançará o Programa “Agricultura Mais Forte”. O projeto tem como objetivo ofertar ações para as famílias agricultoras, dentre elas, a aração de terras, a distribuição de raquetes de palma, sementes, confecção de silos e inseminação artificial de bovinos. O lançamento acontecerá às 8 horas da manhã, na fazenda de Peba, em frente ao campo da comunidade de Varzinha.

E para finalizar, perguntar não ofende: Afinal de contas, o que quer Robson Ferreira?

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