segunda-feira, 23 de janeiro de 2023

Neste começo de ano, saiba como economizar nas compras do material escolar


O começo do ano é sempre a mesma coisa para os pais: contas do IPTU, IPVA, matrícula dos filhos e material escolar para pagar. Por isso, o início do semestre é uma época boa para explorar a criatividade e minimizar os gastos, que, como citados anteriormente, são inúmeros e a lista pode não acabar por aí. Mas há sempre alternativas que podem ajudar a família a não gastar tanto e ainda deixar as crianças satisfeitas com as compras.

Para a gerente pedagógica do Colégio GGE, Anabelle Veloso, todas as alternativas para economizar são válidas. “Hoje em dia, existe a possibilidade de as famílias cotarem em várias livrarias, pelo site ou WhatsApp. Outra coisa que vale a pena observar é o valor cobrado pela escola, pois, normalmente, a instituição compra em grande quantidade e, com isso, pode ter potencial de compra melhor”, sugeriu.

Anabelle também recomenda que os pais fiquem atentos à lista de material escolar, de modo a verificar se o que está sendo pedido pela escola é de uso individual ou coletivo. “Os de uso individual são os pedagógicos, por isso é importante ficar atento”, alertou, pontuando que existem alguns materiais que são coletivos e essa exigência precisa estar clara para os pais.

Sobre a participação das crianças durante as compras, a gestora ressalta que para a aquisição dos materiais coletivos não é necessário a presença delas, mas que nos de uso individual pode fazer diferença, se houver cautela. “É sempre um risco, porque haverá uma tendência maior para os gastos, já que os filhos vão pedir produtos temáticos. Porém, se a família souber conduzir o processo de compra com diálogo pode gerar maior zelo e valorização por parte dos pequenos, que terão mais gratidão por serem envolvidos no processo de decisão”, contou.

Uma outra dica de Anabelle é para que os pais não caiam na armadilha de comprar o mais barato pensando na economia, para não sentir o efeito inverso. “A escola não pode determinar a marca, mas ela pode fazer algumas sugestões, com base na expertise dos professores. Infelizmente, têm algumas marcas que acabam não produzindo o efeito esperado para as atividades escolares, e comprar o mais barato pode, sim, sair mais caro”, revelou.

Já para o professor de matemática do Colégio GGE, Matheus Rabelo, a compra do material escolar é uma excelente oportunidade para aplicar a educação financeira no dia-a-dia dos pequenos. “Um dos princípios da educação financeira é quanto mais cedo você inserir, mais rápido eles vão entender sobre finanças”, disse, destacando que, na compra do material escolar, o grande problema é que eles tendem a ser mais atrativos em razão dos temas e das cores.

“Por conta disso, muitos pais deixam de levar seus filhos, o que pode ser um erro porque se perde a oportunidade de debater o tema e de mostrar ao filho quanto se gasta e da importância de fazer um planejamento anual”, explicou, frisando que dicas como a pesquisa, a compra do essencial e o reaproveitamento de materiais são ensinamentos que os filhos poderão levar para o futuro, de modo que eles apliquem em diversos momentos de suas vidas.

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