sexta-feira, 19 de abril de 2024

Raquel Lyra confia na aprovação do projeto sobre o fim das faixas na PM de Pernambuco


A votação apertada do projeto que extingue as faixas salariais para policiais militares e bombeiros não esmoreceu a governadora Raquel Lyra (PSDB). "Estou confiante de que conseguiremos a maioria em plenário. Elaboramos a melhor proposta para não inviabilizar o Estado", afirmou a gestora, ontem, após o lançamento do Cena Nordeste Festival, iniciativa cultural promovida pelo Consórcio Nordeste e que envolve os nove Estados da região.

Na quarta-feira, a Comissão de Finanças aprovou o Projeto de Lei nº 1671 por 5 votos a 4, mesmo placar da Comissão de Justiça no início do mês. A deputada Débora Almeida (PSDB) e o deputado Antônio Moraes (PP) deram o voto de Minerva, na condição de presidente dos colegiados.

A proposta deve ser votada em plenário na próxima semana. Para ser aprovada, precisa de 25 votos. Nos corredores do Palácio das Princesas, o placar nas comissões acendeu o alerta.

Governistas reconhecem a necessidade de uma estratégia para que a proposta, esperada há sete anos, passe em plenário. Antes disso, o PL deve ser analisado pela Comissão de Segurança, na qual o Executivo tem minoria.

Admitem ser difícil fazer política com responsabilidade quando a oposição recorre, dizem, a uma "política rasteira", ao alardear ser possível acabar as faixas salariais de uma vez, correndo o risco de desequilíbrio financeiro do Estado.

O PL propõe o fim das faixas de maneira escalonada em junho deste ano, de 2025 e de 2026, quando seriam extintas em definitivo. Também estabelece reajuste salarial de 3,5%; em 2024; 3,5%, no próximo ano e mais 3% no ano seguinte. Com as mudanças, o impacto nos cofres públicos é de R$ 1,8 bilhão.

Com informações da Folha de Pernambuco

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