sexta-feira, 19 de janeiro de 2024

Confira a edição desta semana da coluna Politicando


No ar mais uma coluna ‘Politicando’, com os principais fatos da sempre animada (ou quase sempre) cena política de Santa Cruz do Capibaribe.

Pense, numa semana puxada - Uma semana pra lá de movimentada, quase uma semana maluca. Foi isso que tivemos na cena politica de Santa Cruz do Capibaribe nos últimos dias. Movimentações, especulações e a possibilidade de termos esse ano na cidade uma candidatura, até bem pouco tempo considerada inimaginável.

O começo - Tudo começou na noite da última terça-feira, quando eu recebi a informação de que após reunião que contou com a participação de integrantes do grupo Verde e membros do PL local, havia sido firmado um acordo em torno da candidatura de Abimael Santos a prefeitura de Santa Cruz. O vice da chapa seria Dida de Nan, anunciado há poucos meses como novo integrante do grupo e filiado ao PL.

As perguntas - Como um rastilho de pólvora a notícia se espalhou na cidade e claro, foi o principal assunto da mídia local na manhã seguinte. As perguntas eram várias, desde a veracidade da informação até mesmo a viabilidade legal e política de uma candidatura como a de Abimael.

Adilson falou - No programa Rádio Debate, da Rádio Polo, o suplente de vereador e articulista político Adilson Bolsonaro negou que o prego havia sido batido, ou seja, segundo ele, não havia ainda sido definido o fechamento de uma chapa majoritária para a eleição de outubro, no entanto, não escondeu sua empolgação em torno do nome de Abimael.

A missão - Segundo ele, uma candidatura de Abimael a prefeitura de Santa Cruz do Capibaribe seria uma missão, dada por ninguém mais, ninguém menos que Jair Bolsonaro.

Nacionalizar - Adilson já tem o discurso pronto, a estratégia também já está clara: nacionalizar o máximo possível o debate político local, para assim, tirar proveito do potencial bolsonarista que existe na cidade, a única de Pernambuco (talvez a única do Nordeste) onde Bolsonaro venceu os últimos quatro turnos presidenciais.

Mas e Abimael, fala o que sobe o assunto? – Abimael ainda não se pronunciou sobre o assunto. Apesar de Adilson ter prometido na Polo que ele falaria sobre a possível candidatura e breve, até agora ele não deu uma palavra sequer sobre possibilidade de ser ou não candidato a prefeito e Santa Cruz do Capibaribe.

Apoio estadual - Ontem, participando de evento do PL em Olinda, promovido por Izabel Urquiza, Abimael chegou a ser saudado por Gilson Machado Neto, nome poderoso do PL estadual, como ‘alguém que pode ser prefeito em breve’. A fala de Gilson deixou claro que a pauta já foi levada para a direção estadual do partido, e mais, que já teria a concordância e apoio dos dirigentes maiores do PL.

Na bronca - Mas se Adilson está empolgado com a possível candidatura de Abimael, outro nome importante do PL local, Robson Ferreira, está P da vida com esta articulação. Robson disse na manhã desta quinta na Rádio Polo que é totalmente contra uma candidatura do deputado estadual em Santa Cruz e chegou a dizer que ‘ele deveria ser candidato a prefeito em Toritama’.

P da vida - Desafeto público de Adilson e agora também de Abimael, Robson se mostrou muito chateado com a forma como o PL e o grupo Verde têm conduzido as tratativas em torno da eleição deste ano. Segundo ele, muitos erros foram cometidos até o momento, tornando praticamente inviável uma união ampla das oposições santa-cruzenses.

Rumo ao PP? - Robson, que não confirma uma pré-candidatura a prefeito ou vice, afastou a possiblidade de disputar uma vaga na Câmara de Vereadores. Ele disse ainda que não afasta a possibilidade de ir para outra legenda, caso seja realmente ‘voto vencido’ no PL e cravou que o PP, de Eduardo da Fonte, pode sim, ser uma opção, caso ele vá mesmo para a disputa eleitoral.

Travou tudo - Em meio a muitas especulações o grupo Boca-Preta assiste a tudo, acreditando ainda em uma união das oposições. Uma conjuntura que una o grupo ao PL e ao grupo Verde é defendida publicamente pelo deputado estadual Edson Vieira. O lançamento de uma candidatura do PL, entretanto, torna tal articulação quase impossível.

De camarote - Já o prefeito Fábio Aragão e o seu partido assistem a tudo de camarote. Bem avaliado e com o grupo pacificado, Fábio caminha para uma reeleição tranquila, onde, caso se confirme a fragmentação das oposições, ele terá como principal missão: manter o foco na disputa, sem se deixar levar pelo traiçoeiro sentimento do ‘já ganhou’. 

E para finalizar, perguntar não ofende: O que acontece de fato no PL: Uma queda de braços ou uma briga de egos?

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